Dezessete

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— O negócio é que; quando você se apaixonada

você fica doida e o mundo fica diferente e

você faz qualquer coisa pela pessoa.


— Algum de vocês dois fizeram o resumo do livro que pegaram para entregar hoje? — Perguntou Elisabeth, enquanto Roy e eu caminhávamos todos juntos para a biblioteca, para mais uma aula de leitura.

— Eu fiz!

— Merda! — Dei um tapa na minha testa ao pronunciar a palavra merda. Eu tinha me esquecido completamente dessa lição. — Eu esqueci.

— Se der algum tempo, tente formular algo com quinze linhas sobre a história, corujinha.

— Corujinha? — Perguntou Elisabeth.

— É o jeito que ele me chama por causa dos olhos, lembra?

— Ah, verdade.

Assim que atravessamos o grande corredor e viramos a esquina, perto da máquina de comidas e bebidas, a biblioteca estava lá, nos esperando com os braços abertos, caso tivesse. E eu já estava sentindo o gosto da encrenca vindo logo em seguida.

Ao entrarmos, carteiras estavam separadas três em três grupos. E uma mulher um tanto jovem para a escola, estava na mesa grande que seria do sr. Magório aquela manhã.

Ela esperou todos se acomodarem em suas carteiras e é claro que no grupo de três, Elisabeth, Roy e eu éramos inseparáveis. E assim que conseguiu nossa atenção, começou a falar:

— Olá a todos, meu nome é Juliet e vou ser a professora substituta do sr. Magório.

— O que aconteceu com ele? — Perguntou uma garota que estava sentada numa das carteiras ao fundo.

— O sr. Magório teve um grave problema de saúde e ficará um bom tempo sem dar aula até se recuperar. E pelo que me foi dado, pelo mesmo, vocês estavam lendo obras magnificas de autores magníficos e o professor passou o trabalho de vocês fazerem um resumo do que entenderam da obra, estou certa?

Todos concordaram numa sintonia de sim.

— Mas gostaria de fazer algo de diferente com vocês hoje. Espero que topem. — Ela se levantou da mesa e se acomodou em cima dela, se encostando na beirada. — Gostaria de fazer algo que vocês, grupos 

de três, possam interagir uns com os outros. Será como um concurso. E pelo fato d'eu trabalhar também numa editora de livros, vai ser da seguinte forma...

Ela se levantou e começou a andar pela biblioteca, como se estivesse ansiosa demais para ficar parada enquanto contava a tal forma diferente de que iria fazer.

— Irei começar com uma frase na lousa e eu quero que vocês continuem essa frase, montando uma história de, aproximadamente, pelo menos vinte capítulos. Não importa qual gênero literário vai ser. Terror, romance, comédia, ficção... Aí fica a critério de cada um. E assim que terminado as histórias, vocês irão me trazer as escritas e eu lerei todos e colocarei no painel da escola e enquanto vocês escrevem, podem publicar no site da escola para que os alunos consigam ler e darem seus votos. O grupo que tiver a sua história com mais votos, terá a oportunidade de terem sua obra publicada pela editora que eu trabalho e ainda ter o lançamento do livro na biblioteca da cidade que será inaugurada.

Todos começaram a cochichar de tão surpresos que estavam e pela noticia de que uma biblioteca iria ser aberta em nossa cidade.

— O que acham?

Todos concordarem, animados demais para perceber que a professora ainda não tinha acabado de passar as informações.

— E mais uma coisa turma... Vocês terão o prazo para escrever até o final do ano. E pelo que parece, tem um tempinho corrido para isso, então tentem escrever com calma, deem sentido a história e pensem na forma como irão chamar a atenção dos leitores para que suas histórias não fiquem vagas ou chatas demais, está bem? Agora vou deixar vocês conver

e ainda ter o lançamento do livro na biblioteca da cidade que será inaugurada.

Todos começaram a cochichar de tão surpresos que estavam e pela noticia de que uma biblioteca iria ser aberta em nossa cidade.

— O que acham?

Todos concordarem, animados demais para perceber que a professora ainda não tinha acabado de passar as informações.

— E mais uma coisa turma... Vocês terão o prazo para escrever até o final do ano. E pelo que parece, tem um tempinho corrido para isso, então tentem escrever com calma, deem sentido a história e pensem na forma como irão chamar a atenção dos leitores para que suas histórias não fiquem vagas ou chatas demais, está bem? Agora vou deixar vocês conversando em grupo para decidirem como irão montar o livro.

Roy, Elisabeth e eu nos entreolhamos. Nossos universos brilhavam de uma tal forma como se já soubéssemos a história que escreveríamos.

— Irei colocar a frase na lousa. Anotem. E irei colocar o meu e-mail, caso forem escrever pelo computador, está bem?

— Podem deixar que eu anoto. — Disse Elisabeth, pegando um pedaço de papel e uma caneta de sua mochila.

Seria uma longa jornada pela frente.



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