Quatro

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— Tudo vem com um propósito e

vai por uma razão.


Provavelmente, a primeira coisa que você percebera de mim foi que eu sou muito curioso, pois estou sempre querendo saber o porquê das coisas. E Roy me dar um apelido; Corujinha, não seria algo que eu iria deixar de lado.

Pesquisei em sites qual era o significado desse animal, através de tais crenças. E resumindo o que eu achei, foi isso:

"A Coruja é um animal que simboliza a sabedoria, a inteligência, o mistério, o misticismo. Por outro lado, essa ave de rapina noturna, pode simbolizar mau augúrio, azar, escuridão espiritual, morte, trevas e bruxaria".

Roy me chamara de corujinha por esse motivo, ou só era algo de minha cabeça e ele apenas me apelidara de algo que viera na sua mente de repente? Eu não teria essa resposta tão cedo, pois o próximo culto seria apenas no próximo sábado e não saberia se ele estaria lá ou se iria conseguir encontra-lo.

Mas por enquanto, levava em consideração a pesquisa que fiz pela internet.

***

— O que acha de falarmos sobre curiosidades que as pessoas têm, porém nunca tiveram a coragem de pesquisar e saber se informar sobre?

— Por mim, seria uma boa. Qual é a sua ideia?

Elisabeth e eu estávamos na biblioteca da escola, em pleno domingo, fazendo um trabalho extracurricular dado pelo nosso professor de matemática. Não sei se era algo extracurricular, talvez fosse algo para aumentarmos as nossas notas, por mais que ele não tivesse dito que estávamos abaixo da média, sabíamos que esse trabalho era para isso. Pois se não fosse, ele teria passado para a sala toda.

— Estava pensando em algo que relacionasse os filósofos matemáticos.

— Fale mais sobre o assunto...

— Algo como que eles nunca tivessem demonstrado ou contado para o mundo. O professor disse que poderíamos falar sobre qualquer coisa, contando que tivesse algo de matemática em cima.

— Podemos falar como Tales de Mileto criou o seu teorema, o que acha?

— Isso... Esses tipos de curiosidades. Está perfeito.

Eu sei, parecia ser esquisito estarmos na escola no domingo na biblioteca, porém a diretora havia deixado nós usarmos o lugar nos finais de semana, pois não havia nenhuma outra na cidade que poderia nos ajudar com isso. Sem falar que haviam computadores, onde poderíamos usá-los para fazer pesquisas mais aprofundadas.

— Está tudo pronto, agora é só estudar mais um pouco para apresentarmos na terça e está tudo certo. — Disse Elisabeth, ajeitando seus óculos, enquanto guardava alguns livros nas prateleiras.

— Posso te perguntar uma coisa? — Disse, guardando meu material na mochila. E logo em seguida fazendo o favor de guardar o de Elisabeth também.

— Claro.

— Em questão de termos universos em nossos olhos... O que você acha sobre isso?

O que dirão as Estrelas?Onde histórias criam vida. Descubra agora