Já estou indo encontrar a minha tia daqui. Faz algun anos que não a vejo.
Parei com esses pensamentos quando vi uma mulher com uma plaquinha escrita "Elisa Motta, seja bem vinda!". Quando minha tia me viu, ela abriu um sorriso contagiante. Eu fui correndo para abraçar ela.
- Tia, que saudades! - Falei assim que a alcancei.
- Saudades também, menina!Quandonos soltamos do abraço, olhei para o lado e vi minha prima Carol. Como ela mudou, meu Deus!
- Primaa, socorro! como você tá mais gostosa! - Ela gritou e veio me abraçar.
- E você mudou muito! tá mais gatinha, hein. - Nós rimos.Eu e minha prima conversamos um pouco, e só paramos quando a tia nos chamou para ir embora. Chamamos um uber, e ele não demorou muito. Entramos no carro e cumprimentei o motorista.
Fiquei o tempo todo olhando para a passagem. Eu estava impressionada com tudo. Quando o carro parou, percebi que tínhamos chegando ao nosso destino. A minha nova casa.
- Tia, é aqui? - Perguntei.
- Sim, algum problema? - Minha tia pergunta.
- Claro que não! - Eu sorri.Minha tia pagou, e então descemos. A Carol me ajudou com as malas. Olhei para frente e uns homens armados olharam para mim, fazendo uma cara estranha, até que um deles falou:
- Quem é garotinha?
- Meu nome é Elisa, eu vim morar com a minha tia. - Respondi normalmente.Um dos homens começou a falar com outro homem por um rádio e pelo o que eu entendi, o dono daqui vai vir aqui. Não demorou muito para um homem alto e bonito vir até a gente.
- É ela? - O homem alto perguntou.
- Sim, chefe. - O outro respondeu.Confesso que fiquei com medo, mas ele nem veio falar comigo. Foi falar diretamente com a minha tia. Ficaram conversando um tempinho, logo depois a conversa acabou e liberaram nossa entrada.
Subimos a comunidade a pé. Quando chegamos na casa, entramos e a tia já me levou pro quarto. Ele é simples, mas muito aconchegantes. Eu gostei muito.
Arrumei minhas coisas no guarda-roupa, e depois de um tempo, a Carol apareceu aqui.
- Eli, vamos pra um baile daqui?
- Ah, melhor não! - Respondi.
- Minha filha, você precisa ir! nem que eu tenha que te amarrar.
- Vai se foder, Carol. - Eu falei rindo.Não é que eu não curta festa, mas eu tenho um pouco de medo desses traficantes. Sei que estou com Carol, e que ela não vai deixar nada acontecer comigo.
- Se acontecer algo comigo, você é a culpada. - Ela riu e bateu palmas.
capítulo pequeno, mas prometo que irei fazer maiores. beijoss.
- vick.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Amor na comunidade
Roman pour AdolescentsElisa é uma menina alegre, que não leva desaforo para casa. Sua vida vira de cabeça para baixo quando sua mãe morre, então sua vó cansada de ver ela triste, a manda para o Rio de janeiro para morar com sua tia, mas ela nem imagina o que está por vir...