Capítulo 54.

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Acordei com Carol me chamando, ou melhor gritando.

Belo jeito de acordar.

- Saí daí logo, Carol! - Falei impaciente.

Carol estava demorando mil anos para tomar um banho.

- Posso mais nem tomar meu banho em paz nessa casa! - Falou saindo do banheiro revirando os olhos.
- Pode não mesmo! - Gritei entrando.

Entrei dentro do banheiro, tirei meu pijama e entrei dentro do Box.

Quando acabei, saí de lá, fui pro quarto, vesti minha roupa, calcei meu tênis e passei um rímel correndo.

Carol já estava pronta, então joguei uma maçã pra ela e peguei um pão pra mim ir comendo no caminho.

O ônibus não demorou muito, graças a Deus, e tivemos sorte que não estava muito cheio, o que significa que tinha lugar para nós duas sentarmos.

(...)

Quando acabamos, saímos da loja, eu chamei um Uber, porque sinceramente não estava com vontade nenhuma de esperar o ônibus e ainda vir super lotado.

Chamei o Uber, e ele não demorou muito. Quando chegou, nós entramos e ele foi pro destino.

Só foi até a entrada, então pagamos e saímos. Então começamos a subir o morro... Deus me dá forças!

Quando avistei nossa casa, abri a porta e encontrei a tia e a vó conversando.

- Oba! finalmente a senhora em casa. - Falei dando um beijo na tia.
- Consegui uma folguinha hoje! - Falou sorrindo.
- Você trabalha muito... - A vó disse.
- Claro, preciso pagar as coisas daqui de casa. - Respondeu.
- Não se esqueça que a gente também trabalha! - Carol falou.
- Eu sei, mas eu gosto... - Respondeu ela.

Fui pro banheiro, tomei um banho, depois saí e fui pro quarto. Vesti um shortinho solto e uma blusa.

- Vai sair hoje? - Carol perguntou.
- Vou ir ver a Alice, já tô com saudades. - Respondi ela.
- Você gosta mesmo dessa menina, né... - Sorriu.
- Ela é um anjinho, alegra todo mundo! não tem como não gostar dela.

Passei desodorante, perfume e ajeitei o cabelo. Avisei pra vó que ia sair, e ela falou um "vai com Deus."

Saí de casa, caminhei até a boca e cumprimentei os meninos primeiro.

- E aí, seus arrombados. - Dei um abraço em cada um.
- Tudo suave, patroa? - Binho falou e eu ri.
- Que patroa menino, eu tenho nome! - Falei e LC riu.

Fiquei conversando mó tempão com eles, depois entrei e já dei de cara com o coringa.

- Tá fazendo o que aqui? - Perguntou assim que me viu.
- Credo, que grosso.
- Não quero você aqui, Elisa.
- Tá bom, Matheus. - Respondi.

Dei um selinho rápido nele.

- Já vai? - Me perguntou.
- Sim, vou ir na casa de uma amiga.
- Poxa, fica mais um pouquinho...
- Nem faz essa cara. Não vou ficar! - Falei.

Dei outro beijinho nele, e saí, finalmente fui na casa da Isa, ver elas. A porta tava aberta, então já fui entrando.

Quando Alice me viu, a pequenina veio correndo.

- Tia, tia! - Me abraçou.
- Oi, meu amor. - Sorri.

Isa logo apareceu, quando me viu, ela deu um sorriso.

- Que bom que a senhora veio. Olha, é a minha boneca nova. - Me mostrou uma boneca na Barbie.
- Que linda! - Ela sorriu.

Falei com a Isa um pouquinho, mas como a Alice insistiu para eu ir brincar com ela, eu fui.

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