Capítulo 33.

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- A senhora quer fazer o que aqui no Rio, vó?
- Uai, ficar com vocês. - Ela falou.
- E vai vir quando? - Perguntei.
- Aínda não sei... mas fica tranquila, eu vou! sei que está morrendo de saudades. - Deu uma risada.

Aí que convencida!

- A senhora tá muito convencida, viu velha! - Falei rindo.
- Aí se eu estivesse ai.. ia dar um tapão na sua cara! velha é teu rabo, menina. - Gargalhei.

Vovó sempre foi assim, brincalhona. Sempre fui muito apegada a ela, quando minha mãe era viva, ela sempre me levava pra passar o final de semana lá! eu me divertia muito. Depois que mamãe morreu, vovó pegou a minha guarda, e cuidou muito de mim. Ela é a minha segunda mãe, a pessoa que eu mais confio! sempre me apoiou em tudo. Sou muito grata a por tudo o que ela já fez por mim. 

- Vó, vou descansar... depois a gente se fala, ok? - Perguntei.
- Claro. Tchau, minha filha.
- Tchau, te amo. - Falei.
- Te amo. - Ela falou, e desligou.

Então desliguei meu celular, e o guardei. Acabei dormindo.

[...]

A gerente da loja me deu alguns dias de folga, pois eu a expliquei. Decidir hoje, sair um pouquinho. Vesti um vestido normal, nada muito exagerado, passei um pouco de rímel e ajeitei meu cabelo. Como Carol foi ficar com o LC, eu vou sozinha a sorveteria. Caminhei até o local, quando cheguei, pedi um sorvete de chocolate, o meu favorito!

- Isso está uma delícia! - Falei comendo.

Acabei pegando meu celular, e tirando uma foto.

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Larissa respondeu meus status.

Laricorna: tu tá onde?
Eu: sorveteria  Cola aqui, bebê.
Laricorna: jaé.

Visualizei a mensagem, depois guardei meu celular. Larissa já apareceu gritando.

- Fala desgraça. - Dei um beijinho no rosto dela.
- Cadê a outra corna? - Lari perguntou.
- Deve tá dando o priquito, né. - Falei e ela deu uma risadinha.

Logo ela pediu seu sorvete de baunilha. Ficamos conversando a beça, até ouvimos o barulho de moto.

- Chegou o feio. - Larissa comentou, olhei pra trás e vi o coringa descendo da moto.
- Eu escutei, viu? - Ele disse dando um beijo na cabeça da Larissa.
- Foda- se. Veio fazer o que aqui?
- Que eu saiba aqui é público. - Ele respondeu.
- Acho que já entendi, seu safado... quer comer a Elisa agora, né? - Arregalei os olhos.
- Ei, me respeita vagabunda! - Dei um tapa em seu braço.

E ele não disse mais nada, apenas ficou olhando pra mim.

- O que é? tem uma rola na minha testa? - Perguntei nervosa.
- Não posso admirar sua beleza? - Respondeu olhando pra mim.

Ele não está bem.

- Tu fumou maconha estragada foi? - Lari perguntou rindo.
- Ah, vai se foder! - Mandou o dedo pra Larissa, me fazendo rir. - Coé, me trás um sorvete de chocolate, por favor! e uma coca.
- 2 cocas! - Falei, e ele me olhou.

Ele que vai pagar, pois.

A mulher trouxe os dois sorvetes dele, e duas cocas. Terminei de comer meu sorvete, e ele começou. Abri minha latinha de coca, e bebi.

- Ou, tu vai colar no baile? - Larissa me perguntou.
- Já viu eu faltar em baile, neném? - Perguntei dando uma risadinha.

Coringa nos olhava, observando tudo, sem falar nada.

- Hoje eu pego vários! - Ela disse me fazendo sorrir.
- Deixa uns pra mim. - Falei brincando.

Coringa fechou a cara.

- Cara feia pra mim é fome, viu lindo... - Eu disse.
- Vai se foder. Tô saindo! - Ele falou, deixou o dinheiro na mesa, e se levantou, logo depois saiu.

Gente, o que deu nele?

- Eu hein, garoto doido! - Falei.
- Eu já até sei porque ele ficou assim... - Comentou rindo.
- Diga aí.
- Não... outra hora!

Então eu deixei pra lá. Resolvi ir pra casa, e foi o que eu fiz! me despedir da Larissa com um beijo, e um abraço. Logo depois fui para casa... assim que entrei lá, encontrei LC e Carol se pegando.

- Que safadeza, viu... - Falei olhando para os dois, que assim que me ouviram, pararam.
- Que susto! achei que era a mãe, porra. - Carol falou.
- Deixa ela saber que vocês tão se pegando no sofá da véia! - Falei indo para o quarto, e trancando a porta. Depois de uns minutos ouvi uns gemidos.

Mereço isso não!

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