Capítulo 47

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Pérola

Mesmo com tudo ainda girando em minha cabeça, consegui me divertir essa noite. Márcio parecia mais leve, mas algo estava me alertando que alguma coisa tinha contribuído para isso e eu até arriscaria um palpite.

Mesmo depois de dizer que teria que ir bem cedo à casa dos pais, Márcio aceitou o convite para dormir em meu apartamento. Só conseguia me sentir segura ultimamente, quando sabia que ele estava por perto. Não estava vendo isso como dependência, mas como querer estar com quem se ama.

Quando chegamos já fiquei a espera do chilique da noite. Débito estava bem deitado no sofá e para meu espanto, Márcio se sentou ao seu lado e pousou a mão em sua cabeça, fazendo um carinho verdadeiro. Uma cena que jamais pensei presenciar.

Pérola: Você bebeu algo e eu não vi? - falei sem entender sua atitude

Márcio: Eu e o medonho compartilhamos do mesmo sentimento. - falou olhando para meu gato que parecia amar a carícia. - Somos completamente apaixonados por você e isso nos torna amigos. Eu sei que quando não estiver por perto, o medonho aqui vai saber te defender.

Pérola: Confessa que no fundo você até acha o debito bonitinho. - brinquei indo sentar em seu colo.

Márcio: Só se for lá no fundo mesmo que nem consigo ver. Uma coisa é ser agradecido e outra é ser cego e achar esse estranho bonito. - ri do seu jeito e o beijei com paixão. márcio não perdeu tempo se levantando comigo nos braços e indo em direção ao meu quarto. Débito fez menção de nos acompanhar, mas logo entendeu a ordem de seu novo amigo. - Desculpa aí, medonho, mas acho que nesse caso três é demais. - mal chegamos no quarto e eu já sentia as mãos possessivas do meu cretino tomando posse do meu corpo. Vi  meu vestido caindo aos meuspés, ele se agachou deixando rastros de beijos em minhas costas e tirou meus saltos. Ficou em pé e desfez meu coque. Fiquei apenas com a calcinha de renda branca. Não virei, apenas fiquei sentindo suas mãos em minhas costas e seus beijos.- Você  me tem por completo, diaba.-  falou e me  beijou, me deixando mole. Virei-me e olhei para seus olhos . Nunca pensei que pudesse  amar do jeito que eu o  amo, nunca pensei que o seu beijo seria tudo o que mais anseio.Desabotoei sua camisa, descendo pelos seus braços. Ele não aguentou aproximidade e me agarrou deitando-me na cama ainda vestido, sustentando seupeso sobre mim, beijando meu pescoço. 

Pérola: Tire essa roupa, cretino. – ele tirou os tênis e meias, mas  não deixei ele tirar a calça. Sentei na cama e abri minhas pernas o deixando no meio delas, passei a mão em seu dorso e beijei .Abri o botão de sua calça e passei a mão por seu membro,.Baixei o zíper lentamente, me deliciando com uma boxer branca que mal conseguia segurar o Cretino Jr. Continuei baixando sua calça passando as mãos por suas pernasfirmes, por fim ele ficou apenas na boxer.

 Olhei para o corpo que estava pronto em minha frente e os olhos de seu dono eram um convite ao vou te fazer gozar!  Olhei para cima para vê-lo jogar a cabeça para trás, minha vontade era de morde o pescoço dele e passar a língua em cada parte desse corpo que é um verdadeiro pecado.  Márcio devorava meu corpo.Chegou até minha calcinha olhou pra mim com cara de safado e sorriu rasgando as laterais e em seguida jogando o que sobrou no chão. 

Pérola:  Desta eu gostava. – disse fazendo bico. 

Márcio:  Que pena. – respondeu sorrindo. 

Pérola: Não vai pedir desculpas? 

Márcio:  Você não vai ouvir minhas desculpas, diaba, vai sentir cada uma  delas. - disse  isso e colou nossos corpos.

Pérola:  Meu Deus! - ofeguei.Como sempre Márcio não teve pena de mim e sua língua era um verdadeiro pecado.Fechei meus olhos sentindo a mágica que sua língua fazia em minha boca. 

Márcio: Agora fica de quatro pra mim. – Merda hojeeu vou morrer!. Fiz como pediu.  - Caralho! – xingou entrando em mim e bem fundo. 

Pérola:  Márcio... – Ar volte para meus pulmões! 

Márcio:  Diga  o que você quer? Dou tudo, peça! – não respondi só choraminguei.Ele segurou firme em meu quadril e mordeu minhas costas, movimentando-se do jeito que só ele sabe, erótico e sensual.- Se for pra morrer, diaba,  quero morrer aqui, dentro de você sentindo o aperto  que me mata! FODA! -  eu não aguentei mais e gozei o apertando e ouvindo seus palavrões pesados e sacanas. Ele me apertou mais forte e meteu mais umas vezes até que senti seu membro se liberar dentro de mim. Deitei devagar com ele seguindo-me e deitando sobre mim afastando meus cabelos para beijar minha nuca.- Eu te amo Pérola. – sussurrou em meu ouvido. 

Pérola:  Eu te amo Márcio. 

(...)

Acordei sentindo o peso da perna de Márcio sobre mim. Tive até vontade de rir, porque olhando assim ninguém diria que esse aparente anjinho me esgotou na noite passada. Levantei com dificuldade, ouvindo a campainha tocar. Márcio nem se mexeu com o barulho. 

Não imaginava quem poderia ser tão cedo e isso me intrigou. Débito veio atrás de mim e estranhei, porque a preguiça dele reinava pela manhã. Assim que abri a porta foi tragada pela passado que queria esquecer.

Pérola: Pai? - diante de mim estava alguém que há algum tempo eu tinha decidido riscar da minha vida.

Eduardo: Então é esse buraco que chama de casa?

Meu Vício (PEROMAR)Onde histórias criam vida. Descubra agora