Capítulo 4

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Raphael narrando...

Eu já estava desesperado achando que aquele cara iria me violentar, quando um outrro cara entrou no banheiro e se livrou do meu agressor.

Ele – Você tá bem? - Ele perguntou com aquela voz grossa que combinava perfeitamente com sua alt e seu corpo musculoso, realmente era um cara muito bonito até tentei responder, mas a minha voz parecia não sair da minha boca e eu só acenei com a cabeça.

Logo também chegaram dois caras que pelo o que eu entendi eram amigos dele, eles também era fortes e bonitos, mas não tanto quanto o meu salvador. Nós saimos do banheiro e eu estava super envergonhado com o acontecido e eles perceberam e logo começaram a puxar assunto, o meu salvador se apresentou como Hugo e os amigos dele se chamavam André e Ricardo. Assim que saimos do prédio eu fui arrastado pela Ana que parecia estar louca pra me contar alguma coisa.

Eu – O que foi mulher você saiu me arrastando de lá?

Ana – Acho que tô apaixonada.

Eu – Quê que história é essa?

Ana – Eu acabei de ver um mega gato do curso de educação física, como diria a Alcione um negão de tirar o chapéu.

Eu – Ih menina que fogo é esse, você já falou com ele pelo menos?

Ana – Claro que não ele vai achar que eu sou oferecida.

Eu – E não é?

Ana – Me respeita muleque kkk.

Eu – Pela sua cara você tá querendo que eu te ajude nisso não é?

Ana – Isso mesmo, eu quero que você fale com ele, sonde o terreno entende?

Eu – Entendo, mas como eu vou fazer isso se eu não conheço praticamente ninguém nessa faculdade?

Ana – E aqueles três gostosos que estavam conversando com você na saída do prédio um deles deve conhecer o Anderson.

Eu – Ahh então pelo menos o nome do cara você já sabe.

Ana – Claro né, também não sou tão lerda assim.

Eu – Mas o que garante que eles se conheçam?

Ana – Homem gostoso tudo se conhece vai por mim.

Eu preferi não comentar sobre o episódio do banheiro com a Ana, por que ela ainda não sabia que eu era gay, embora eu ache que ela desconfie. Assim que o intervalo terminou eu fui pra sala e o único aluno que já estava lá dentro era o Guilherme.

Eu – Oi Gui.

Guilherme – E aê Rapha. Que cara é essa aconteceu alguma coisa?

Eu – Na verdade aconteceu sim, mas eu prefiro não falar disso agora.

Guilherme – Tem certeza?

Eu – Tenho sim, obrigado. Como foi seu trote?

Nós ficamos ali conversando amenidades, até que a aula começou. Naquela manhã recebemos a notícia de que sairiamos mais cedo do que o horário normal.

Eu – Vai almoçar aqui hoje?

Normalmente eu preferiria almoçar em casa, mas como aquele era o meu primeiro dia de aula eu descidi almoçar ali mesmo.

Guilherme – Hoje não vai dar, meu carro tá na revisão e o ônibus passa daqui a pouco.

Eu – Bem então até amanhã.

Guilherme – Até.

Nós nos despedimos com um abraço e eu fui em direção ao refeitório, onde eu encontrei com a Ana e depois de pegarmos uma longa fila, nós finalmente nos sentamos pra comer.

Eu te amo Porra (ROMANCE GAY)Onde histórias criam vida. Descubra agora