Capítulo 33

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Autor narrando...

Enquanto isso Heitor Brandão havia acabado de chegar de Nova York e estava na cozinha da sua casa bebendo uma água, quando a sua empregada lhe entrega uma carta e ao ler ele se assusta.

Heitor – Heitor Brandão o senhor está intimado a depor na Delegacia do Catete, amanhã pela manhã. Mas que porra é essa?

Então a sua empregada foi aborda-lo de novo.

Ela – Tem visita para o senhor.

Foi nesse momento que a Andressa entrou super nervosa na cozinha, enquanto os seguranças tentavam barra-la.

Andressa – Que história é essa de você ter tentado matar o Hugo !!

Heitor – Deixem-nos a sós por favor. Disse ele aos empregados.

Heitor – Do que você tá falando barriguda?

Andressa – Deixa de ser sonso, o Hugo foi vítima de um atentado e é claro que foi você!

Heitor – Faça me o favor, não faz nem 1 hora que eu cheguei de viajem, eu fiquei mais de 10 horas dentro de um avião, eu não tô sabendo de nada!

Andressa – Claro você inventou essa viajem com um álibi do seu crime.

Heitor – Mas o traste do Hugo morreu mesmo?

Andressa – Não morreu não...só está no hospital.

Heitor – Tá vendo só, se fosse eu o pai das suas crias ai já estaria morto.

Andressa – Lembra do nosso acordo, eu não machuco o Raphael e você não machuca o Hugo.

Heitor – E você acha que o Hugo vai querer alguma coisa com você? Você não é nada mais do que a mulher que deu um golpe do baú nele!

Andressa – E você acha que o Raphael vai querer você por acaso?

Heitor – Quando ele descobrir quem o Hugo é de verdade ele vai querer vir correndo pros meus braços. Pode apostar.

Andressa – E ele vai descobrir o que...o Hugo tem caráter ao contrário de você.

Heitor – Se eu fosse você eu não apostaria nisso...

Andressa – Veremos...

Heitor – Agora vaza daqui vaza, pois eu tenho mais o que fazer.

Andressa saiu da casa do Heitor preocupada, pois o Hugo apesar de tudo era o pai dos filhos dela e ela seria a prejudicada se algo acontecesse com ele.

Raphael narrando...

Como o Hugo ainda estava na UTI nós só podiamos vê-lo através do vidro, era horrível ver ele naquela situação. A transfusão de sangue havia sido um sucesso e eu seria eternamente grato ao meu irmão.

Eu – Obrigado mesmo de verdade, o que você fez pelo Hugo não tem preço.

Jonas – Era o mínimo que eu podia fazer.

Mesmo não sendo compatíveis com o Hugo todos nós decidimos doar sangue. Nós já estavamos a horas naquele hospital, eu estava sentado em um canto, quando o Guilherme veio até mim.

Guilherme – Levanta dai Raphael você precisa comer.

Eu – Tô sem fome...

Guilherme – Eu não perguntei se você tá com fome ou não, você não come nada desde ontem a noite.

Eu fui com ele até o refeitório do hospital e nós comíamos juntos.

Guilherme – Quem você acha que fez isso com o Hugo?

Eu te amo Porra (ROMANCE GAY)Onde histórias criam vida. Descubra agora