Capítulo 32

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Raphael narrando...

Eu estava muito feliz pelo sucesso e pela vitória do Hugo e nós tivemos que esperar bastante tempo, até que ele terminasse de dar todas as entrevistas e de tirar fotos com todo mundo. Depois disso nós fomos comemorar em um bar que tinha ali perto e ficamos comemorando até ás 3 da manhã. Nós tinhamos chamado 3 ubers diferentes para levar todos pra casa e ao sairmos do bar e irmos para a calçada nós fomos surpreendidos por um cara que estacionou uma moto bem na nossa frente, ele estava de capacete e do nada com todos distraídos ele tirou uma arma e disparou três tiros no Hugo, parecia que tudo estava acontecendo em câmera lenta, o Hugo recebendo os disparos e caindo no chão, dois tiros pegaram no peito dele e um na barriga.

Eu – Nãaaooo !!!

Todos nós ficamos atônitos com aquilo que tinha acabado de acontecer, então o sujeito acelerou a moto e o Marck que era o que estava mais sóbrio de nós todos invadiu um dos ubers e começou a seguir a moto.

Autor narrando...

Ao ver o atirador acelerando com a moto, Marck seguiu o seu impulso e invadiu um dos ubers e começou a seguir a moto. Ao ver que estava sendo perseguido o motoqueiro acelerou e Marck acelerou novamente e começou uma perseguição pelas ruas do Rio de Janeiro. Eles já estavam se distanciando do bairro onde o crime aconteceu, apesar da moto ser mais rápida o Marck não desistiu e eles acabaram entrando em uma estrada cheia de mato em volta.

Marck – Você não desiste desgraçado! Disse ele apertando o volante com força.

A moto começou a se distanciar e o Marck estava achando que não a alcançaria mais, até que a moto bateu em uma árvore e o motoqueiro caiu no chão o Marck saiu do carro rapidamente e correu até ele e ao ver que o sujeito estava caído no chão, Marck retirou o seu capacete e viu que o sujeito que atirou no Hugo devia ter uns 35 anos e parecia ser de origem árabe. O Marck chamou a polícia e usou a sua técnica de lutador e deu um golpe no sujeito que o deixaria desarcodado por alguns minutos, até que a polícia chegasse.

Marck – Seu desgraçado, a vontade que eu tenho é de te matar aqui mesmo e te jogar nesse mato, mas você tem que ficar vivo...você tem que ficar bem vivinho pra dizer quem te pagou pra fazer isso.

Marck aproveitou e revistou o sujeito para ver se ele tinha algum celular ou alguma coisa que podia dar uma pista sobre quem foi o mandante daquele crime, mas infelizmente ele não conseguiu encontrar nada.

Raphael narrando...

Eu só conseguia gritar e chorar, enquanto o Hugo estava ali caído nos meus braços sangrando,o Guilherme já havia chamado a ambulância, mas cada segundo parecia demorar uma eternidade.

Eu – Meu Deus, por favor não deixa o Hugo morrer. Dizia eu chorando.

Todos ali estavam hororizados, eu nunca tinha testemunhado algo desse tipo na minha vida, enquanto eu gritava desesperado, a Eliza e o Guilherme tentavam me acalmar.

Guilherme – Calma Raphael, a gente precisa pensar positivo agora.

Eliza – A ambulância já tá chegando.

Ambulância e a polícia chegaram ao mesmo tempo, eles colocaram o Hugo em uma maca e colocaram ele dentro da ambulância, mas quando eu tentei entrar eles me barraram.

Médica – Você é parente dele?

Eu – Ele é meu namorado, por favor moça me deixa entrar. Disse eu em meio as lágrimas.

Eles deixaram eu entrar e aceleraram com a ambulância. Eu ouvia a sirene tocando e via os médicos fazendo os primeiros socoros no Hugo e eu não conseguia parar de chorar e pedir a Deus para que ele salvasse o amor da minha vida.

Eu te amo Porra (ROMANCE GAY)Onde histórias criam vida. Descubra agora