18. Jasmine

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Jasmine

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Jasmine

A melhor noite da minha vida inteirinha! Penso ainda sentindo as incríveis sensações que Jonathan me causou. Eu sou sua! Oh, Deus eu sou sua, completamente sua e não há nada nesse mundo que possa mudar isso. Estou sorrindo à toa, estou flutuando nas nuvens... estou perdidamente apaixonada por ele! Penso enquanto a sua moto corre pelo asfalto completamente vazio durante a madrugada. Mas quando entramos no perímetro da mansão Alcântara percebo o quanto fomos egoístas em pensarmos em nós mesmos, embora devo admitir, ficar trancada entre quatro paredes por todos esses dias e sendo vigiada vinte e quatro horas por dia estava nos enlouquecendo. Em segundos estamos entrando no escritório de Luís Alcântara que nesse instante está trombudo e carrancudo. Ele faz sinal para nos sentarmos, porém, permanece de pé fitando nós dois, mas o seu olhar repreensivo está sobre o filho.

— Pai eu só quero pedir...

— Senta-se, Jonathan! — Luís rosna interrompendo o filho. Eu suspiro baixinho e Jonathan o obedece.

— Tire a Jasmine dessa, pai, ela não teve culpa de nada. Eu a incentivei a sair de casa...

— Jonathan, não!

— Eu menti dizendo que estávamos seguros. _ Ele diz e eu o encaro estarrecida. O que ele pensa que está fazendo? É claro que eu não vou deixá-lo sozinho nessa!

— Tio Luís, eu... — Começo a falar, mas sou interrompida.

— Saia, Jasmine!

— Mas eu...

— A Ana precisa conversar com você e eu preciso falar com o meu filho de homem pra homem! — rosna firme e encarando o filho. Jonathan concorda e pede que que eu saia, e eu saio contra a minha vontade. Na sala de visitas encontro a tia Ana me aguardando em expectativa. Ela está séria demais e provavelmente essa conversa não será nada fácil.

— Vamos para o meu quarto, Jasmine — diz caminhando direto para as escadas e eu a sigo em silêncio. Assim que entramos no quarto do casal é difícil não ficar maravilhada com a classe e elegância da decoração. O quarto é amplo, bem iluminado e arejado também. — Sente-se, querida! — Ana aponta para uma pequena poltrona que fica de frente para uma cama extremamente espaçosa e sem contestar, me acomodo e aguardo ela ir até o criado mudo e tirar de lá um envelope branco. Ela vem para perto e se senta no colchão ficando de frente para mim. Eu olho o envelope em sua mão e depois para os seus olhos sem entender o que está acontecendo. — Antes de falar o que tenho pra te dizer, eu preciso perguntar. O que deu em vocês para saírem assim em plena madrugada sem avisar nada a ninguém? — Eu puxo a respiração.

— Nós... precisávamos ficar sozinhos.

— Jasmine, eu espero realmente que não tenha esquecido tudo o que passou nas mãos daqueles homens.

— Eu... não me esqueci — digo baixinho.

— Ótimo! Porque eles ainda estão lá fora esperando uma oportunidade pra pegar um de vocês. Vocês saíram nenhuma segurança, sequer levaram um telefone e nós ficamos como loucos sem saber o que fazer e nem para onde ir. — É estranho ouvi-la dizer isso, porque Jonathan levou o celular. A não ser... Caramba, ele desligou o aparelho!

10. Me Apaixonei e Agora? - RETIRADA 1° DE SETEMBRO Onde histórias criam vida. Descubra agora