↳ CONCLUÍDA
❝ Park Sooyoung nunca dera tanta importância ou atenção ao colega de classe Shin Hoseok, cujo sempre fora hostilizado e julgado por conta dos boatos maldosos que o cercavam, ou, não até que precisasse ficar perto dele durante as aulas. A...
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“The chaos”
Joy:
As coisas estavam tão calmas hoje que por um momento achei que pudesse agradecer por isso, entretanto, como dizem: “tudo que é bom dura pouco”. E eu já deveria saber disso.
Aos poucos alguns alunos começaram a se aglomerar no corredor e Hoseok se colocou na minha frente no mesmo instante, enquanto encarava todos eles. Tivemos que dar alguns passos para trás conforme o número de alunos aumentava e o nosso cerco se fechava, porém precisei parar assim que senti minhas costas chocarem contra a parede fria.
O que vai ser dessa vez? Qual tipo de atitude infantil teremos de lidar agora? Me perguntei mentalmente, porque vindo daquelas pessoas obviamente coisa boa e madura não era.
E claro, eu estava certa.
Rapidamente o mistério foi encerrado quando suas mãos foram colocadas em frente ao corpo, possibilitando que nós víssemos que todos seguravam pequenos balões. Balões estes, claramente preenchidos com um líquido que não podíamos identificar só olhando de fora.
Alguns dos alunos, para nos intimidar e mostrar que estavam cheios, ficavam brincando com os balões os jogando para cima.
Eles tinham se preparado e não pareciam preocupados sobre serem pegos por um professor ou alguém da diretoria. Estavam sendo ousados.
Mas, iriam nos atingir com aqueles balões no corredor que fica dentro do prédio das salas de aula? Tudo bem que neste momento não há ninguém para impedir – ao menos não tão rápido. Entretanto, eles fariam realmente?
Claro que sim, Park Sooyoung.
Antes que eu pudesse sequer pensar, jogaram o primeiro balão, e este, atingiu a parede atrás de nós. Ao explodir, todo o conteúdo que havia dentro espirrou em nossos rostos e se tratava de um líquido vermelho. Água e tinta misturada, talvez? Isso era bem a cara deles.
Encarava as costas do Hoseok sem saber sequer a expressão que estampava seu rosto. Porém, olhando seus punhos cerrados eu tive certeza que não era das boas. Usei uma das mãos para secar uma gota do tal líquido que escorria no meu rosto. Neste momento eu percebi que não estava com medo, mas sim, nervosa. Muito nervosa, devo ressaltar. Mas, é porque aquilo não era certo, essa perseguição toda não é. O que fizemos de tão mal para ter de lidar com isso? Aliás, quem está por trás desse show de horror? O Jooheon realmente iria tão longe assim por pura implicância?
É simplesmente inacreditável.
E o pior de estar nessa situação, é que sequer tínhamos pra onde correr, eles nos cercaram totalmente. Não tinha o que fazer além de ficar ali, a mercê esperando pelo que nos aguardava.