↳ CONCLUÍDA
❝ Park Sooyoung nunca dera tanta importância ou atenção ao colega de classe Shin Hoseok, cujo sempre fora hostilizado e julgado por conta dos boatos maldosos que o cercavam, ou, não até que precisasse ficar perto dele durante as aulas. A...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Narradora:
Na volta pra casa Sooyoung foi metralhada com perguntas sobre tudo que sua mãe havia ouvido durante aquela “reunião”. Agora a menina sabia de quem herdou o hábito de fazer mil perguntas ao mesmo tempo. Explicou tudo de forma simples para que a mulher entendesse rápido.
— Estou orgulhosa de você! – ela disse enquanto parava o carro por conta do sinal vermelho no semáforo e aproveitou o momento para acariciar os fios da filha, ela estava realmente orgulhosa. — Você aprendeu direitinho o que lhe ensinamos, agora o único que me preocupa é o Chanyeol porque aquele menino vive com a cabeça no mundo da lua. – Sooyoung riu.
— Ele é um bom garoto. – A mais velha sorriu com o comentário e voltou sua atenção ao semáforo que – agora – estava amarelo.
Apesar do tom e conversa descontraída sua mãe lhe alertou sobre as brigas no colégio, não queria que aquilo ocorresse novamente. Sooyoung lhe assegurou que não brigaria com mais ninguém, ou, que pelo menos tentaria já que não dependia só dela.
Enquanto mãe e filha conversavam despreocupadas, Hoseok e a senhora Shin não disseram uma palavra sequer durante o trajeto. Ela tinha muita coisa para lhe dizer e perguntar, contudo, por causa de suas atitudes anteriores ela não sabia como iniciar o assunto.
Já não pareciam mais mãe e filho.
Ao chegarem em casa, Hoseok se preparava para ir diretamente ao seu quarto e evitar o clima estranho que já havia se instalado ali, no entanto, foi impedido.
— Hoseok? – A mulher o chamou, ele se virou para ela no mesmo instante. — Nós precisamos falar sobre o que aconteceu hoje, por que não me contou o que estava acontecendo? Eu poderia ter lhe ajudado com alguma coisa, eu sinto tanto pelo que você teve que passar sozinho durante todo esse tempo. – Ela lamentou profundamente sobre o que houve, sentia as lágrimas querendo escorrer de seus olhos e se sentia muito mal por tudo, principalmente por não ter sido alguém em quem ele pudesse se apoiar mesmo sendo sua mãe.
— Não adianta ter um surto de empatia agora se daqui a pouco quando beber suas inúmeras garrafas de soju vai me culpar pela ida do papai a outra cidade, além de me acusar e afirmar que matei Jongin. – disse o que há muito tempo estava engasgado e guardado em seu coração. — E eu não passei por tudo sozinho, ao menos não esse ano já que Sooyoung esteve lá. Mesmo sem saber a verdade e ouvindo todo tipo de coisa sobre mim ela permaneceu ao meu lado, o contrário da senhora. – Sem esperar qualquer resposta da mais velha, Hoseok se virou e subiu as escadas indo em direção ao seu quarto.
Embora uma parte de si se arrependa por ter sido tão rude com a mais velha, a outra dizia que ele havia feito o certo. Hoseok tinha muitas feridas causadas pela mãe, pois quando precisou dela, ela não estava lá pra ele.
• • •
No outro dia o garoto desceu as escadas sentindo o cheiro do café da manhã, por incrível que parecesse sua mãe havia preparado tudo.
