ANTES
Voltei da viagem com os caras e assim que cheguei em casa me joguei no sofá. O interfone tocou e eu atendi.
-Oi?
-Flávio, sou eu – era a Letícia.
-O que você está fazendo aqui a essa hora?
-Hoje é o nosso aniversário.
Pelo tom de voz Letícia parecia estar bêbada. Não tinha como eu deixar uma mulher ficar por aí bêbada e sozinha. Fui até o portão abrir para ela.
-No que você estava pensando para sair por aí dirigindo bêbada?
-É o nosso aniversário e eu encontrei a Pâmela para chorar um pouco.
Leticia se sentou e eu a acompanhei, a imagem era digna de compaixão.
-Eu sinto tanto, por tudo – ela cobriu o rosto com as duas mãos e começou a chorar.
Posso até parecer, mas não sou nenhum crápula sem empatia. A puxei para um abraço, ela aconchegou o rosto no meu ombro e chorou. Eu acariciei as costas dela até que ela se acalmasse um pouco.
-Está tudo bem – falei tranquilizando-a.
-Não está tudo bem, a gente devia estar comemorando o nosso aniversário de três anos. Eu sei que agi como louca, mas é que eu amo você.
Aproveitando a deixa ela beijou o meu pescoço.
-Não, Letícia, por favor.
-O quê? Eu não te dou mais tesão?
Senti sua língua em minha orelha e é claro que senti tesão, a mão dela deslizou até o meu pau e o apertou do jeito certo e o cretino respondeu endurecendo aos poucos. Ofeguei, pois eu sou homem e os meus instintos são incontroláveis.
-Porra, Letícia.
-Shhhh, deixa que eu faço você se sentir bem – ela deslizou os lábios pelo meu pescoço enquanto suas mãos soltavam o meu cinto e abriam os botões e o zíper do meu jeans. A mão dela entrou sob a minha cueca e ela me masturbou devagar e apertado como eu gosto. Aí a minha mente desligou e eu me deixei levar.
Depois de três anos juntos, uma pessoa conhece muito bem a outra, o suficiente inclusive para proporcionar muito prazer ao parceiro, e ela fez isso. Me chupou até eu gozar na boca dela. Respirei fundo me controlando. O sorriso de satisfação dela me fez sentir culpado, eu não devia ter deixado aquilo acontecer, mas tinha acontecido e não adiantava mais chorar pelo leite derramado, ou melhor, outra coisa derramada. Sem pudor algum Letícia ficou de pé diante de mim e tirou toda a roupa, ela estava fazendo um streap tease para mim. Golpe baixo, ganhei até mesmo um lap dance e aí mais uma vez o instinto venceu e eu comi a Leticia de quatro no meu sofá e nós dois dormimos lá.
Na manhã seguinte ela tomou um banho e foi embora sem fazer drama ou implorar para voltarmos. Para mim aquilo era um sinal de que ela entendeu que o que aconteceu foi instintivo, animal.
No domingo levei a Melissa para um passeio de moto, fomos ao parque, jantamos e fomos para a minha casa. Eu estava louco de saudades dela e a levei direto para o meu quarto. Fizemos sexo selvagem, e era uma delícia depois de gozar como um louco receber o olhar apaixonado dela.
-Você é minha – a agarrei pelos cabelos e puxei para um beijo.
Fomos até a sala para escolher um DVD para assistirmos. Eu estava apenas de cueca e Mel usava apenas uma camiseta minha, sem nada por baixo. Quando ela se abaixou e vi tudo aquilo à minha disposição eu não resisti, a peguei por trás. Estava tão gostoso, ela segurando nas prateleiras da estante enquanto eu entrava, saía e acariciava o clitóris dela.
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Um tempo ao lado dela
RomanceFlávio se encantou por Melissa assim que a viu pela primeira vez. Sua rotina e seu status sempre o fizeram se sentir maior que o mundo, mas Melissa com seu jeito natural e desencanado o desarmou. Após anos de um relacionamento que não saiu do 0 a 0...