15 - MALDITA ASSOMBRAÇÃO

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ANTES

Voltei da viagem com os caras e assim que cheguei em casa me joguei no sofá. O interfone tocou e eu atendi.

-Oi?

-Flávio, sou eu – era a Letícia.

-O que você está fazendo aqui a essa hora?

-Hoje é o nosso aniversário.

Pelo tom de voz Letícia parecia estar bêbada. Não tinha como eu deixar uma mulher ficar por aí bêbada e sozinha. Fui até o portão abrir para ela.

-No que você estava pensando para sair por aí dirigindo bêbada?

-É o nosso aniversário e eu encontrei a Pâmela para chorar um pouco.

Leticia se sentou e eu a acompanhei, a imagem era digna de compaixão.

-Eu sinto tanto, por tudo – ela cobriu o rosto com as duas mãos e começou a chorar.

Posso até parecer, mas não sou nenhum crápula sem empatia. A puxei para um abraço, ela aconchegou o rosto no meu ombro e chorou. Eu acariciei as costas dela até que ela se acalmasse um pouco.

-Está tudo bem – falei tranquilizando-a.

-Não está tudo bem, a gente devia estar comemorando o nosso aniversário de três anos. Eu sei que agi como louca, mas é que eu amo você.

Aproveitando a deixa ela beijou o meu pescoço.

-Não, Letícia, por favor.

-O quê? Eu não te dou mais tesão?

Senti sua língua em minha orelha e é claro que senti tesão, a mão dela deslizou até o meu pau e o apertou do jeito certo e o cretino respondeu endurecendo aos poucos. Ofeguei, pois eu sou homem e os meus instintos são incontroláveis.

-Porra, Letícia.

-Shhhh, deixa que eu faço você se sentir bem – ela deslizou os lábios pelo meu pescoço enquanto suas mãos soltavam o meu cinto e abriam os botões e o zíper do meu jeans. A mão dela entrou sob a minha cueca e ela me masturbou devagar e apertado como eu gosto. Aí a minha mente desligou e eu me deixei levar.

Depois de três anos juntos, uma pessoa conhece muito bem a outra, o suficiente inclusive para proporcionar muito prazer ao parceiro, e ela fez isso. Me chupou até eu gozar na boca dela. Respirei fundo me controlando. O sorriso de satisfação dela me fez sentir culpado, eu não devia ter deixado aquilo acontecer, mas tinha acontecido e não adiantava mais chorar pelo leite derramado, ou melhor, outra coisa derramada. Sem pudor algum Letícia ficou de pé diante de mim e tirou toda a roupa, ela estava fazendo um streap tease para mim. Golpe baixo, ganhei até mesmo um lap dance e aí mais uma vez o instinto venceu e eu comi a Leticia de quatro no meu sofá e nós dois dormimos lá.

Na manhã seguinte ela tomou um banho e foi embora sem fazer drama ou implorar para voltarmos. Para mim aquilo era um sinal de que ela entendeu que o que aconteceu foi instintivo, animal.

No domingo levei a Melissa para um passeio de moto, fomos ao parque, jantamos e fomos para a minha casa. Eu estava louco de saudades dela e a levei direto para o meu quarto. Fizemos sexo selvagem, e era uma delícia depois de gozar como um louco receber o olhar apaixonado dela.

-Você é minha – a agarrei pelos cabelos e puxei para um beijo.

Fomos até a sala para escolher um DVD para assistirmos. Eu estava apenas de cueca e Mel usava apenas uma camiseta minha, sem nada por baixo. Quando ela se abaixou e vi tudo aquilo à minha disposição eu não resisti, a peguei por trás. Estava tão gostoso, ela segurando nas prateleiras da estante enquanto eu entrava, saía e acariciava o clitóris dela.

Um tempo ao lado delaOnde histórias criam vida. Descubra agora