37 - CONFISSÃO

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ANTES

Esperei pela Melissa, mas ela não apareceu por alguns meses. Nesse meio tempo eu conheci uma garota, Jéssica, uma morena sorridente e sensual. O corpo cheio de curvas e o apetite sexual tão grande quanto o meu a tornaram uma excelente companhia. No começo ficamos sem pretensão, mas ela começou a aparecer com certa frequência e logo passávamos mais tempo juntos do que separados. Jéssica não era como a Letícia, me deixava livre, mas também não era como a Melissa, não se afastava tanto de mim.

Ela era tão diferente das duas, que aceitava uma transa a três. Era gostoso para caralho ver minha mulher pegar outra de jeito só para me agradar. Jéssica sempre estava pela sede, sempre participava das minhas coisas. Logo eu estava com ela dentro da minha casa.

Certa noite, fui pego por uma enxurrada de lembranças quando a banda de um dos caras do clube foi tocar em uma das nossas festas. Eles fizeram um set só com músicas do The Doors e isso me fez lembrar da Mel. Não consegui me segurar e naquela noite, avisei para a Jéssica que eu tinha algo para fazer, ela não me questionou. E aí no meio do show, enviei uma mensagem para a Melissa.

"OCUPADA?"

"NÃO, POR QUÊ?"

"ONDE VOCÊ ESTÁ?"

"EM CASA".

"POSSO PASSAR AÍ PARA TE VER?"

"VEM, ESTOU SOZINHA EM CASA".

"ME DÁ UMA HORA".

"OK".

Subi na minha moto e fui para a casa dela. Mel abriu o portão e eu entrei apressado, morrendo de saudades dela. Ela riu quando e peguei no colo.

-Para onde podemos ir?

-Meu quarto, nos fundos.

Seguimos para a casa dos fundos, onde ela morava. O lugar era pequeno, mas bem arrumado. Levei-a para a cama e tirei toda sua roupa.

-O que deu em você para vir para cá?

-Eu estava com saudades.

-Imagino, para vir até mim, só com muita saudade mesmo.

Nos beijamos e eu gemi satisfeito com o melhor beijo de todos. Beijei todo o corpo dela, chupei e lambi todas as partes possíveis. Depois abri o botão e o zíper do meu jeans, libertei minha ereção e a penetrei com uma só investida. Melissa gritou e se contorceu em meus braços. Era bom tê-la enroscada em mim, e eu estava com tanta saudade que não demorei muito para gozar. Dessa vez a deixei na mão. Mas eu a recompensaria na próxima.

-Me desculpa, mas eu senti tanto a sua falta, eu precisava tanto disso.

-Não se preocupa.

-Mas não pense que acabou, podemos fazer isso a noite inteira.

-Que tal uma boa dose de vodca?

-Para mim está perfeito.

Mel se levantou e foi até um frigobar e pegou uma garrafa de vodca e dois copos.

-Você tem tudo o que precisa aqui? – Perguntei olhando ao redor.

-Tenho. Um micro-ondas, um frigobar, uma TV e um aparelho de DVD. O resto eu uso na casa grande.

Ela se sentou ao meu lado e me serviu um copo. Olhei seu corpo nu, era como se fizéssemos aquilo todas as noites de tão natural que foi.

Tomamos a primeira dose em silêncio e quando ela serviu a segunda dose, falou:

Um tempo ao lado delaOnde histórias criam vida. Descubra agora