Índio
Entrei no baile já com a latinha na mão mó embrasadão.
Cobra: Salve Índio!- fez toque.
Índio: Esse lança tá sucesso em!- falo baforando e dando tapinha no vento.
Cobra começou a rir e eu desci pra pista.
Índio: Ei puta, topa mama eu atrás da equipe...- canto ao ritmo da música.
- só vamo.- pegou no meu pau.
Índio: Pega no meu pau não.- viro a cabeça embrasadão.
- bora Índio...
Índio: Safada, quer fazer um babão?- ela assenti.
Puxei ela pra trás do camarote, tirei meu shorts e ela pegou já toda torta.
Índio: Se morde tu vai ver cachorra!- dei um tapinha na cara dela e puxei seu cabelo.
Ela começou a me mamar e caralho, que mina broxante.
Deixei ela terminar e depois fingir gozar, me vesti e vazei.
Voltei com a lata na mão.
Cobra: Índio, x9 falou que Pelé já tá na bota.- acaba com minha brisa.
Índio: Ah, colé, bora curtir.
Cobra: Índio, não tô te gastando não caralho, papo sério, qualquer momento ele pode entrar e matar todo mundo ai...- interrompi ele.
Índio: sem tempo irmão, sem tempo.- sai esbarrando em algumas pessoas
- Olha por onde anda.- um playba reclama.
Virei já dando um soco na carinha de princesa dele.
Índio: Lixudo!- cuspi na cara dele.
Cobra: caralho Índio! Já chega, vou te lavar pra casa!- me puxa pra fora do baile.
A colé
Ele me leva pra goma e eu entro tropeçando.
Cobra: porra qual teu problema?!- fala me ajudando a levantar
Índio: Sai caralho!- murmuro saindo perto dele.
Me jogo no sofá e fico encarando ele.
Cobra: Tu é igual criança menó
Índio: Tá incomodado por que?
Cobra: tô cuidando de você retardado!- vai na cozinha e volta com o copo de água
Índio: Não pedi pra ninguém vir cuidar de mim
Cobra: idiota do caralho.- da a água pra mim beber
Pego o copo e deixo de canto.
Cobra: Você que sabe.- se senta do meu lado.
Índio: marcha
Cobra: O caralho, se tu não beber esse caralho você vai ver!
Índio: Medo.- faço voz fina
Ele levanta, abre minha boca e me força beber o bagulho.
Cobra: Você só aí parar de beber água quando seu cu fazer bico.- fala nervoso
Empurro o copo e seco minha boca
Índio: Vai se fuder.
Cobra: Babaca, vai morrer sozinho.
Índio: Vou mesmo, caixão não cabe dois.- ele nega com a cabeça e segura o riso.
Subo pro meu quarto e tomo um banho pra esfriar a mente.
Depois disso apago.
•••
Acordo com o sol quente na minha cara.
Onde que eu tô?
Me levanto e tento me recordando de alguma coisa.
Desço e me do conta que tô em casa, bebo uma água e vou pra rua.
Tava tudo vazio, pessoal tava dormindo aínda.
Vejo a louça da Ester de longe, eu e ela éramos amigos desde pivete.
Já ficamos algumas vezes, mais nada além disso.
Ester: Vou pegar meu berrante.- me gasta.- Colé, tá fazendo o que?
Índio: To andando não tá vendo?
Ester: Aow, segura que o corno da puto.- grita.
Indio' Tá fazendo o que no meu morro?- dei ênfase no "meu"
Ester: O morro é seu, mais minha vida não é da sua conta.- pisca os olhos.
Índio: É uma ignorância que só por Deus.- falo andando e ela vem atrás.
Ester: Eai como vai a vida?
Índio: Merma bosta de sempre, nada muda, e tu?
Ester: conheci um pivete, me apaixonei e pá, mais nem deu certo, vim pra cá.
Índio: Já veio atrás de mim né
Ester: Não tem só você de macho no morro não Índio, pega visão que tu tá ficando pra trás.
Coloco ela contra a parede e beijo seu pescoço.
Índio: certeza?- ela me dá um chute no saco e eu me afasto.- Filha da puta!
Ester: Tá atrasado meu filho.- fala saindo.
Arrombada.
Continuei andando e fui pra boca, os cara tava nem conseguindo ficar em pé.
Noite foi boa?
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Índio
Teen FictionMesmo quando tudo parece perdido resta sempre um pouco de coragem para dar a volta por cima.