Cobra
Entro no fluxo e subo pro camarote.
Índio: Tá o rala - fala rindo.
Cobra: Tem vapor lá em baixo? Verme tá na bota.- falei alto por conta do som.
Índio: Relaxa.- me abraça de lado.- a coca tá de qualidade.
Ontem os polícia vieram trazer umas drogas e alguns armamentos.
Eles toma e eles mesmo trazem de volta.
Cobra: Tu tá ligado que não uso esses bagui.
Fui no freezer e fiz um combo pra mim.
Japa: Opa!- toma meu copo.
Cobra: Ô, pra quem não saia do quarto tu tá bem em.- sorri.
Japa: A vida é feito de altos e baixos, se tu não sofrer um pouquinho tu não vive.- me deu o combo
Cobra: Taokei.- bebi um gole.- cadê a Jade?
Japa: Se ver uma doida na multidão é ela.- falou rindo.- Alá.- disse enquanto a Jade vinha toda descabelada.
Jade: Esse baile tá cheio de bombom.- fala rindo.
Eu e a Japa nos olhamos e começamos a gargalhar.
Cobra: Tu bebeu?- ela faz careta.
Jade: Bebi, mais tô bem.- fala olhando pro Índio.- não pode ver um mico que quer passar.
Índio tava com duas mulheres no colo, tava loucão também.
Hoje a orgia sai
Cobra: Certo tá ele de aproveita as oportunidades que a vida dá.- falei bebendo.
Jade: Você deveria fazer o mesmo.- entrelaça seus dedos nos da Japa.- Perdeu.
Elas saíram pra pista e começaram a dançar.
A Japa rebolava e me olhava, eita mulher do caralho, sorri enquanto olhava pra ela.
Índio: Eu vou dá uma saidinha, toma conta moro?- bateu no meu ombro.
Cobra: Usa camisinha, essas meninas que tu tá pegando é feia igual o cão, não podem se reproduzir.- ele deu risada.
Índio: Cala boca.- saiu cambaleando.
Neguei com a cabeça e desci pra pista, junto com as meninas.
A Jade tava pegando um playba lá.
Cobra: Isso que é amiga.- dei um tapão nas costas da Jade.
Jade: Filho da puta!- para de beijar e me olha brava.
Japa: Vou pra casa, tô quase virando uma tocha aqui.
Cobra: Se esse for o problema.- sorri e puxei ela pela cintura.
Enquanto nos beijava ela dava uns sorrisinhos.
Tava amarradão na Japa parceiro, nem fudi com ela ainda e a mina já virou meu mundo de ponta cabeça.
Ela tá me deixando doidinho.
Cobra: Vamos lá em casa.- agarrei ela pela cintura.
Japa: Sou mulher difícil, vai ter que agradar mais um pouco.- sorriu e me puxou pra um beijo.
Ficamos nessa e depois levei ela pra casa.
Acabei dormindo lá, mais nem rolou nada.
Ela colocou uma fronha no meio da gente, diz ela que é uma moça direita e não vai dar pra um bandidinho.
Taokei então
Quero que ela repita isso enquanto tiver gemendo de tesão no meu ouvido.
Uma boa noite.
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Índio
Teen FictionMesmo quando tudo parece perdido resta sempre um pouco de coragem para dar a volta por cima.