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Jade

Cobra: Porra mano, eu sinto muito, mais eu não posso mudar isso, só ela.- fala se referindo a Japa.

Jade: Ela se desligou, de tudo.

Índio: Chega de assunto que é meu aniversário caralho!- fala virando uma garrafa de whisky na boca.

Cobra: Tá animadinho agora?- provoca.

Índio: Cala boca!- joga a garrafa no chão.

Já tá doidinho, doidinho.

Duas meninas chegaram e ficaram rebolando em cima dele.

Jade: Que putaria.- falo rindo e me levanto.

Vou pro lado de fora e me sento em uma das cadeiras que tinham na beira da piscina.

Índio: Eai.- se senta do meu lado e acende um cigarro.

Ele me ofereceu e eu dei um trago, acabei tossindo no final.

Índio: Tu não nasceu pra isso não.- toma o cigarro de mim, levando pra sua boca e soltando fumaça pouco depois.

Jade: Você gosta disso?

Índio: Cigarro? Adoro.- faz voz afeminada.

Jade: Idiota!- dei risada e dei um tapinha no braço dele.- esquece.

- O que você tá fazendo aí?- uma mulher se senta no colo do Índio.

Índio: O que você tá fazendo aqui?- deu ênfase no você e apertou a cintura dela.

- Tô com saudades.- apoia a cabeça no ombro dele.

Jade: Tchau, não vou ficar vendo isso.- falei levantando e sorrindo de lado.

Índio: Colfoi? Se junta aqui.- fala na maior cara de pau.

Jade: Fica na sua, vai ser melhor.

- Não vai fazer falta não mona.- fala rindo.

Revirei os olhos e entrei pra dentro de novo.

- Ou tu viu o Índio?- um vapor me chama.

Jade: Tá lá dentro com mulher, melhor você ficar aqui mesmo.- sorri.

- Taokei, quer?- oferece vodka.

Jade: Passa pá ca.- falei bebendo.

- Satisfação, Yure.

Jade: Jade.- entreguei a vodka de volta pra ele.

Cobra: Evoluiu, ritmo agressivo 150 fluiu.- gritou passando do nosso lado, fazendo a gente gargalhar.

Ester: Crianças não bebam.- fala se encostando em nós, tava locona.- eu tô bem, você tá bem?

Jade: Não vomitando em mim vou ficar bem.

Yure: Nem em mim, comprei um but hoje.- fala se gabando.- tô pisando fofinho.

Jade: Vomita Ester!- falei rindo e apontando pro tênis dele.

Ela deu risada e cuspiu no chão, se sentando em seguida.

Yure: Que nojinho.- fez careta e se ajoelhou na frente dela.

Ele tomou a bebida dela e eu fui pegar água, dei pra ele que forçou ela a beber.

Yure: Tu não pode beber assim não cara, e se fosse outro? Só Deus sabe o que estaria fazendo com você agora, juízo.- da sermão.

Ester: Para de encher o saco, nem te conheço.

Yure: Tô cuidando de tu, fica sussa.

Jade: Lá em cima tem quartos, quer levar ela lá?- ele assenti.

Ele subiu com ela no colo e eu arrumei a cama.

Damos um banho nela e deitamos ela, que capotou.

Yure: Loucona a mina.- fala rindo.

Jade: Você tem quantos anos?

Yure: 18.

Jade: Novinho...

Yure: E tu?

Jade: 19

Yure: Wou, que diferença, abre espaço pra velha passar.- me gasta e eu do risada.

Jade: Gostei de ti.- bati no peito dele.

Yure: Tu é solteira? Não quero tá na mira de ninguém não pô.

Puxei a nuca dele e dei início a um beijo, porra, que beijo...

Jade: Isso responde a sua pergunta?- ele sorriu de lado e puxou a minha cintura, colando nossos corpos.

Sentia sua língua invadir a minha boca, e eu dava uns sorrisinhos quando sua mão invadia a área proibida.

Drilicia

Índio Onde histórias criam vida. Descubra agora