Índio
Acordo com duas guria do meu lado, nunca vi.
Vou no banheiro e pego um balde tacando nas duas.
Índio: Aqui não é pensão, acorda e vaza.- joguei o balde no canto e desci pra cozinha.
Fiz um café e tomei só.
Cobra: Mais bailes como o de ontem.- entra gritando e pulando.
Índio: Para de show que tu não é a xuxa.
Cobra: Vai cavalo.- fez careta e colocou o fuzil de lado.- quero ver quando essa porra tiver velho.
As meninas desceram e saíram, falaram nem um A.
Cobra: Maltratou as minas?
Índio: Toma conta da tua vida.- minha cabeça tá a doendo pra caralho.
Peguei dois comprimidos e tomei.
Cobra: Já pediu desculpinhas pra Jade?
Índio: Desculpa?- gargalhei.- quem tem que me pedir desculpas é ela.
Cobra: Tu tá no erro, por mais que ela te deu um pau, tu tirou o maninho do morro só porque ele fudeu a mina que tu queria.
Índio: A Jade não é tudo isso não viu - sorri irônico.
Cobra: É sim, e eu sei que tu só tá se fazendo de difícil.
Índio: Sai da minha goma, bora.- peguei meu fuzil e coloquei nas costas.
Cobra: Coração de gelo derrete moro?- me gasta e sai.
Revirei os olhos e fui pra boca.
Índio: É o seguinte, quero vapores nas vielas e em cima de casas, olheiros quero na barreira, se não soltar os fogos serão cobrados.- avisei aos gerentes das bocas de baixo.- quero ordem nesse caralho!
- Patrão é o seguinte, os vermes tão na bota pra prender as mercadorias, temos que fazer uma emboscada.
Índio: Cada um toma conta da tua boca, fazem seus planos deem seu jeito!
Terminamos a reunião e eles piaram.
Fiquei fazendo algumas contabilidade e fui no bar esfriar a mente.
Cobra: Tá me perseguindo só pode
Índio: Ih ala.- empurrei ele e pedi uma cerveja.
Japa: Desce uma pá mim.- fala zoando e se senta do lado do Cobra.
Jade me olha de relance e fica em pé.
Índio: Pode sentir aqui.- apontei pra cadeira do lado.- de doido aqui só tem você
Jade: Tu se orienta.- se sentou da cadeira e eu sorri irônico.
Índio: Já deu hoje?
Jade: Você é tão desnecessário, nojento
Índio: A Colfoi?- falei rindo e ela revirou os olhos.- Já tá estressada Jade?
Jade: Cala boca
Cobra: Calma crianças.- fala rindo abraçado com a Japa
Índio: Ih ala, tá pegando a Japinha e nem arrastou
Japa: Pode cortar essa intimidade.- sorriu falsa.
Cobra: Não estamos juntos.- segura o queixo da Japa e da um selinho na mesma
Jade: Japa vou pra goma, mais tarde cola lá taokei?- se levanta.
Ela se despede de todo mundo, se vira pra mim e me manda dedo.
Cobra: Bom, já vou também, quer que eu te levo?- fala com a Japa.
Fui em direção da minha moto e fui pra boca.
No caminho encontrei a Jade subindo.
Índio: Sobe ai, te do carona.- parei a moto do lado dela.
A mesma tava escorrendo de suor, eca
Jade: Eu vou ir.- fala respirando.- sem gracinhas.
Ela sobe e eu deixo ela na porta de casa.
Índio: Aí foi mal.- ela me olha estranho.- de ter expulsado teu boy do morro.
Jade: Você tem que pedir desculpas pra ele, e eu nem sei porque você tá se doendo, se entre eu e você nem química tem.- faz cara de nojo.
Já já tem dona
Índio: Tu ainda vai ser minha, anotou?- ela sorriu irônica e entrou pra casa.
Voltei pra atividade.
** Hoje de noite não terá capítulo, só amanhã.**
Amanhã terá normalmente, um de tarde e outro a noite.
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Índio
Teen FictionMesmo quando tudo parece perdido resta sempre um pouco de coragem para dar a volta por cima.