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Índio

Índio: Tava esperando pra caralho esse momento!- dei um soco na boca dele, que já tava todo tonto.

Pelé: Vai se foder!- cuspe sangue.- eu sei que você gosta dela...

Cobra me encara, esperando por resposta

Índio: Você tá viajando.- falo pegando a faca

Pelé: Para de mentir pra você mesmo, você sabe do que eu tô falando!- dei outro soco nele.

Segurei ele pelos ombros e dei vários socos no seu abdômen.

Pelé: Ela transa bem, vale a pena.- destravei a arma e apontei pra ele.- não aguenta escutar isso?

Dei dois tiros na cabeça dele, que morreu na hora.

Índio: Manda fazerem a limpa.- falo saindo, mas cobra me puxa pelo braço.

Cobra: Que papo é esse?- ele arqueou a sombrancelha.

Puxei meu braço e sai, ia pra casa do Cobra, mais mudei de ideia e fui pra goma.

Peguei uma garrafa de vodka e bebi tudo em um só gole.

•••

Jade: Idiota do caralho.- me dá tapinha na cara me fazendo acordar

Índio: O que aconteceu?- empurro ela e me viro.

Jade: Tu bebeu até cair no chão, doido.- fala rindo e me olhando.

Índio: O que você tá fazendo aqui?- olho pra ela.

Jade: Cobra mandou um vapor me trazer aqui, falou que na casa dele hoje vai ter putaria.- franzi a testa.

Índio: Tu vai ficar aqui?- arqueei a sombrancelha.

Jade: Nem se quisesse.- fez cara de nojo.- quero que tu me leve pra goma.- gargalhei.

Índio: Por que não pediu pro vapor te levar idiota?- me levanto do chão, tava tontinho

Jade: Por que ele tinha que me trazer pra cá, não pra lá, sacas?

Índio: Aqui tu não fica benzinho.- gasto ela.

Jade: Eu não quero ficar aqui, benzinho, se pudesse já tava na minha goma, mais não consigo andar.

Índio: Não tenho nada haver com isso, cada um com seus corres.- falo abrindo o armário e pegando um remédio pra ressaca.

Jade: Firmeza, valeu aí.- fala se levantando e saindo.

Garota chata do caralho viu.

Tomei meu remédio, peguei minha moto e fui atrás da mina.

De longe vi ela, parecia uma pata andando.

Índio: Sobe aí.- buzinei pra ela.

Jade: Não, tenho dois pés!- fala mancando.

Índio: Sobe nessa merda e cala boca.- falo impaciente, ela me olha da a língua e sai.- madura que só ela, colé vai logo.

Jade: Não sou de ficar implorando esforço de ninguém não Índio, colfoi.- para na rua com os braços cruzados.- consigo me virar só!

Índio: Foi mal, agora sobe.- falei dando a mínima para o que ela disse.

Ela suspirou e saiu andando.

Desci da moto e puxei ela pelo braço.

Índio: Se você não for com suas próprias pernas, eu vou te carregar.- falo encarando ela.

Jade: Vai toma no cu.- fala sílaba por sílaba.

Peguei ela e a coloquei no meu ombro.

Jade: Seu otario infantil.- sentia os socos dela nas minhas costas.

Coloquei ela em cima da moto e já dei partida, parando em frente a goma dela

Ela não falou um A o caminho todo, só escutava ela me xingar.

Índio: De nada.- sorri falso.

Jade: Vai se fuder.- fala batendo a porta.

Dei risada negando com a cabeça e voltei pra goma.

Nega maluca.

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