. Partimos todos pra quadra, hoje seria futebol eu poderia ter a chance de quebrar a cara de Tatiana e falar que foi um jogo de corpo mal sucedido mas eu não me rebaixaria ao nível dela e nem da Alyssa e parecia que as duas eram bem amigas mesmo, estavam cada dia mais grudadas e aquilo me causava enjôos. Seria primeiro a vez dos garotos a jogar , o professor sempre dava prioridade à eles , porque assim se matava um todos saíam ou vice e versa, então enquanto os garotos se trocavam no vestiário, as meninas jogavam uma rodada de vôlei sem a rede, jogar por jogar eu não participei e o meu professor estava sentando ao meu lado, aquilo traria problemas então me afastei um pouco sem que ele percebesse, o professor apitou e começou o jogo, Tatiana e a Alyssa faziam panelinhas causando ódio em todo o resto das garotas, primeiro resolveram jogar o um,dois, três corte e no três passaram pra Tatiana e eu que nem estava jogando fui acertada por propósito bem na testa, o resto das galinhas sorriam e eu levantei irritada e caminhei até elas , pra ver qual era o motivo da graça que eu não via.
- Gostaria de saber qual é a graça dessa bosta toda, porque eu não to vendo nenhuma e muito menos o professor pelo que vi. – apontei pro Gabriel que nos olhava sério.
- Com toda certeza a graça daqui é você né estranha. – A Tatiana se aproximou de mim, quando ela ia colocar as mãos em mim a empurrei.
- Tire suas mãos de mim. – exigi.
- É melhor tirar mesmo, porque não quero pegar bactérias de piranha. – ela disse e eu fui pra cima dela , Alyssa estava somente observando.
- Se eu sou uma piranha você não passa de uma puta não é , porque pelo amor de Deus que mulher de respeito sai com um e vai sentando ou agarrando outro no meio da sala, só vadia mesmo. Eu acho que estou há um nível mais elevado que você , porque eu nunca precisei me jogar pra cima de homem nenhum pra conseguir sexo, dinheiro, faminha no colégio, não sei se você sabe mas essas garotas que estão junto com você, já falaram muito mal de você , tu pode ter certeza disso, porque ninguém quer ser amiga de uma boqueteira igual você né , me poupe! . – falei e saia andando ela puxou meu cabelo, foi quando eu virei e enchi minha mão mirando na cara dela , um tapa forte que fez estralo , a joguei no chão fiquei por cima dela e comecei a bater a cabeça dela no chão , pra ver se ela desmaiava mas não a bicha era super forte, arranhei toda a cara dela , com certeza eu levaria suspensão da escola por pelo menos uma semana mas eu acabaria com os meus desejos que é de ver Tatiana toda arranhada, cheia de sangue no chão daquela quadra, ela tentava cravar suas unhas em mim , mas era impossível , porque na posição que eu estava somente o que me acertava era uns tapinhas que não chegavam a doer, porque ela já estava sem forças pra poder revidar algo. Quando o professor notou que aquilo ficaria mais cedo , juntou em mim e me segurou pela cintura, o Pierre entrou com tudo e viu ele me segurando e foi pra cima do professor que se afastava cada vez mais, ele não podia sequer relar um dedo em Pierre.
- Pierre, solte-o. – eu gritei.
- Eu vou acabar com você, seu desgraçado vou te ensinar a mexer com minha namorada. – ele mirou um soco bem no olho do professor que caiu de costas desmaiado, Tatiana já não estava mais lá, com toda certeza foi ser atendida às pressas, ficou somente eu , o Pierre e o professor que estava jogado desmaiado no chão.
- O que você fez Pierre, você é louco? – eu gritava com ele.
- Você queria que eu fizesse o que , ao ver o meu professor que te encara pra Caralho naquela sala te segurando ,queria que eu agisse normalmente?- ele gritou também.
- Enquanto você estava se trocando, se embelezando naquela porra de vestiário eu estava aqui acabando com a vida da Tatiana no soco, sim eu bati naquela vadia e o professor Gabriel vendo que a coisa ia piorar, me segurou pra apartar a briga enquanto o meu namorado estava lá passando o que?Gel no cabelo Pierre?- eu disse gritando e o professor não acordava.
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A garota do 169
RomanceCom a perda repentina dos pais em um acidente de ônibus quando tinha apenas dez anos de idade, Heloíse ou Helô como gosta de ser chamada teve que aprender com muita força de vontade a se virar sozinha. Com um grau de desastre aflorado, Helô era do...