Capitulo Vinte e Quatro. - Parte I

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      Somos Jovens.

 . Era segunda-feira e meu coração batia no ritmo de uma escola de dança, Pierre cuidaria de Paige pra mim enquanto fazia a minha entrevista, acordei e corri pro banheiro me despi quando saí coloquei uma blusa de manga preta escrita ‘’ Paz e amor’’ coloquei uma calça jeans de lavagem escura e meu tênis, passei uma maquiagem fraca e escutei a porta se abrindo, era Pierre que subiu pro meu quarto, a me ver abriu a boca de satisfação.

- Tu, estás linda. – ele disse.

- Obrigada, Pierre. – dou um sorriso de nervosismo.

- Acalme-se Helô, isso não é um bicho de sete cabeças. – ele me abraça e aquele perfume me embriaga, queria passar mais tempo abraçada a ele só pra poder sentir aquele cheiro de homem mesmo entrando em minhas narinas, mas vejo que falta pouco pra mim me atrasar, então me desfaço do abraço e termino de me arrumar, logo estou pronta.

- Quer que eu te leve? – ele pergunta.

- Não, acho que é perto. – eu digo sorrindo.

- Se tem uma coisa que não é, seria perto.- ele diz rindo.

- Então pede pro seu motorista me levar, não pode deixar Paige sozinha.

- Como quiser. – ele diz e aperta uns números fala tudo que tem direito pro motorista.

- Ele já te, espera. – ele me dá um beijo no canto da minha boca.

- Obrigada. – falo, pego minha bolsa e saio sem ao menos dar um beijinho em Paige.

   . Chego ao portão e o motorista aparentava ter seus cinqüenta anos, gordo e com uma barba que o deixava com cara de mal,ele abre a porta pra mim e eu entro, dou o endereço e ele diz que já sabia onde ficava, quando chegamos quase tive um treco, era a empresa do pai de Pierre, como assim... Isso era uma, armadilha?

- Tem certeza que é aqui? – eu pergunto assustada.

- Sim, senhora. – ele diz desce e abre a porta pra mim, eu não podia voltar atrás então encarei tudo, entrei na recepção e disse do que estava acontecendo ela falou que o dono já estava me esperando, pego o elevador e logo chego ao seu escritório, abro a porta e é um homem alto, com as feições do Pierre, olhos e boca igualzinhos engulo seco.

- Bom dia. – eu falo.

- Olá, sente-se pra começarmos. – ele me aponta uma cadeira e eu sento, estava com as mãos frias de nervoso e meu estômago dava umas reviradas, ele começou a falar e ficamos por quase uma hora conversamos, no final ele disse.

- Está contratada, a partir de amanhã pode vir trabalhar. – ele diz e aperta minhas mãos, eu estava bem feliz todas as preocupações que tive se transformaram em sorrisos bobos.

- Passe até o escritório oito que a moça vai te dar seu uniforme, até manhã senhorita Heloíse. – ele diz.

- Começo a trabalhar em quê? – pergunto.

- Vai ser minha secretária. – ele fala um pouco sério.

- Tudo bem, tchau até amanhã. – eu falo e saio, quando chego ao corredor começo a pular.

- Porra, vou trabalhar. – eu dizia pra mim mesma. Passei até o escritório peguei meu uniforme e o motorista me esperava.

- Eu passei, eu passei. – abracei o motorista que me olhou sério e começou a rir.

- Parabéns, senhora. – ele diz sorrindo.

- Dispenso esse tipo de cumprimento, de me chamar de senhora, senhorita, dona que seja... Quero que me chame de Helô, mesmo perto de seus patrões – eu falo.

- Tudo bem, Helô. – ele diz rindo.

- Como se chama? – pergunto.

- Guilherme. – ele diz.

- Ótimo, Guilherme agora vamos. – eu disse e entrei no carro e ele deu partida, em menos de vinte minutos estávamos em casa, por acaso entrei na casa de Pierre, por mais que eu tinha caído nessa , eu queria abraça-lo e dar a grande notícia, porém quando cheguei à cozinha o vi beijando sua namorada, ele abriu os olhos quando me viu e se afastou dela,logo a baranga virou-se pra mim.

- Quem é, você? – ela aponta o dedo.

- Heloíse flor. – eu disse sínica.

- Ela que é a mãe da sua filha, Pierre? – ela olha pra ele que está vermelho igual um pimentão.

- Sim. – Pierre diz.

- E o que ela está fazendo, aqui? – ela pergunta irritada.

- Pensei que tinha contado à ela Pierre , a novidade. – eu disse rindo.

- Que novidade, fala logo Pierre. – ela diz e Pierre quando vai falar eu interrompo.

- Estou morando ali no fundo querida, e vim dar a notícia pro Pierre que passei na entrevista e que amanhã começo a trabalhar. – cruzo os braços.

- Que ótimo Helô, ele vem me abraçar e a namorada dele entra na frente, ele a fuzila com os olhos.

- Não precisa me abraçar Pierre, relaxa. – eu digo sorrindo.

- Olha querida, acho que você já deu sua novidade brega, pode ir agora cuidar da tua filha. – ela fala.

- Vou mesmo, não agüento ficar olhando na cara de projetos de puta, fui. – eu disse e sai , ele correu e segurou meu braço , me arranhou.

- Me solta, antes que eu acabe com sua cara. – eu digo e ela me solta.

- Projeto de puta, é a tua mãe! – ela diz e meu sangue ferve, falar de defunto menina sem argumentos, ergo a mão e quando vou dar na cara dela , Pierre entra na frente e leva o tapa , passa as mãos no rosto.

- Vocês se merecem. – reviro os olhos e saio andando, vou pra minha casa e Paige está com Crystal.

- CRYSTAAAAAAAAAL – eu digo e abraço ela.

- Helô. – ela me abraça.

- Que saudades, mulher. – eu digo.

- Então, espero que ainda me queira pra cuidar da nossa princesa. – ela fala.

- Lógico que eu quero, amanhã começo a trabalhar na empresa do pai do Pierre, acredita? – pergunto.

- Eu já sabia. – ela diz rindo.  

   . Ficamos conversando o resto do dia, quando deu a noite eu fui tomar banho e dei um banho na Paige, as duas caiu na cama e dormiram feito pedra.

A garota do 169Onde histórias criam vida. Descubra agora