Capitulo Vinte - Parte I

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Sonhar, nunca desistir!

 . A noite tinha terminado pra mim, ali. Desci as escadas rapidamente, cheguei lá embaixo tinha um pedaço de pizza no meu prato, eu não estava mais com fone e perdi totalmente o ânimo de assistir aquela porcaria de filme de terror, que nem se quer dá tanto medo.

- Que bom que, voltou amiga. – Alyssa disse.

- Eu só voltei pra dar boa noite. - falei sem ânimo e Pierre desce as escadas.

- Já vai dormir, está tão cedo. – ela disse.

- Estou com sono amiga. – minto.

- Paige também dormiu, olha. – apontou pra Paige em sua coxa.

- Vou levá-la, também. – falei.

- Ok, boa noite. – eu abaixo e ela me dá um beijo no meu rosto e um no rosto de Paige, dou um beijo no rosto de John e ele dá um beijo em Paige, sobrou Pierre eu não o beijaria.

- Boa noite, Pierre até semana que vem. - disse seca.

- Boa noite. - ele disse, eu me abaixei pra ele dar um beijo no rosto de Paige, quando ele ia me dar um beijo no rosto eu sai, deixando-o no vácuo. Subi pro meu quarto, me despi e coloquei Paige na cama, hoje ela dormira comigo porque está um pouco frio e dá dó deixa-la dormir sozinha, fui pro banheiro me despi tomei um banho super rápido , sai coloquei meu pijama de vaquinha e deitei , abracei minha filha, pensei um pouco dei um beijo em sua testa e dormi.

          . Acordei no outro dia com um pouco de dor de cabeça e meu estômago doía, acho que a pizza de ontem não me fez uma boa digestão. Olhei pro lado e Paige dormia feito um anjo, como sempre forrei os travesseiros em sua volta e fui pro banheiro tomar banho, demorei um pouco, saí enrolada na toalha quando chego no quarto , dou de topa com Pierre.

- Você é louca, deixar a menina sozinha na cama Heloíse? – ele quase gritava me assusto e enrolo a toalha no corpo.

- O que está fazendo aqui? – eu disse grossa.

- Eu dormi aqui, isso não vem ao caso, obrigada... Porque deixou a menina aqui? – ele disse.

- Porque eu fui tomar banho seu idiota e ela tava dormindo, você não queria que eu a acordasse pra ir me ver tomando banho, ou queria? – eu disse.

- Tanto faz, não a deixando sozinha. – ele olhava pra garota.

- Olha, sai daqui que na minha vida e na vida da minha filha quem manda sou eu, ela caiu da cama? Não, ela ta chorando, não?Então não vem pagar de pai responsável não porque não fui eu quem a abandonei por um mês. – joguei em sua cara.

- Para de bater na mesma tecla, trocentas vezes, isso é irritante! –ele disse.

- Se não quer que eu bata na mesma tecla, eu vou bater é nessa tua cara de cachorro que caiu na mudança, saí daqui. – taquei uma almofada nele, o tirei de lá jogando coisas nele, quando ia jogar um vaso ele saiu.

- Você é uma louca! – o escutei gritando no corredor.

   . Por fim, me vesti era muita coisa pra uma garota que mal acabou de acordar, nem pra me trocar eu tinha paz, tranquei a porta e vesti uma roupa simples que eu encontrei, coloquei meus chinelos de dedo e Paige acordou.

- Bom dia, coisa linda. – dou um beijinho em seu queixo.

- Ma...ma, ama. – ela diz

- Sim, mamãe ama. – eu sorrio e vou encher a banheira dela. Logo volto, tiro toda sua roupa e dou banho nela, já pronto coloco um macacão escrito “Mocinha da mamãe”, era tão fofa. Depois coloquei presilha no cabelo dela, passei sua colônia e ela estava pronta, descemos. Chegamos à cozinha estavam todos sentando, em exceto os pais de Alyssa.

- Onde estão seus pais? – pergunto.

- Viajando, por uma semana, a casa é nossa. – ela diz pulando.

- Sua doida. – eu digo rindo e me sento, senti a falta de Pierre, mas não perguntaria dele, acho que Alyssa leu meus pensamentos.

- Está no banheiro! – ela diz pra que somente eu entenda.

   . Logo o brutamonte chega, senta-se e se serve me sirvo também e como devagar tratando de Paige que bate palminhas enquanto come, logo termino e vou pra sala com ela, forro o chão e a deixo no chão, vai que ela dá a louca de querer engatinhar. Coloco uns travesseiros a sua volta, dou sua galinha pintadinha, seu mordedor e sua boneca pra que ela brincasse e mais umas bugigangas. Ela fica quietinha brincando, soltava pum de vez em quando e começava a gargalhar, fiquei encostada no sofá observando-a, até que o encosto do Pierre chega.

- Não acredito que ela senta. – ele diz maravilhado.

- Não, ela rola, não está vendo. – eu digo irônica.

- Eu falei pra mim, e não pra você. – ele diz.

- Falta de maturidade, é tudo! – eu reviro os olhos.

- Esquece o drama e fica comigo, eu te amo. – ele diz se aproximando, eu coloco a mão na frente.

- Drama o caramba, ta doendo e muito e não é você que esta sentindo, idiota. – eu falo.

- Eu estou sentindo, mas já passou da hora de tentar sermos felizes. – eu digo.

- Não quero ser feliz com você. – eu falo.

- No fundo você quer. – ele diz.

- Eu vivo o raso e não o fundo, porque não sei nadar e lá a gente afoga. – eu falo.

- Que idiotice. – ele revira os olhos.

- Idiotice é você ficar querendo chances comigo, quando já me machucou. Escuta... Você não tem que ir embora?Sua namorada deve estar morrendo de saudades de você. – eu digo.

- Já falei com ela, e ela entendeu e está louca pra conhecer Paige. – ele sorri com a vitória.

- Se depender de mim essa lambisgóia não vai conhecer minha filha, nunca! – eu digo.

- Por quê? – ele diz.

- Ela não pode sair da cidade com você, sem a minha permissão. - eu falo.

- Você me dá a permissão. – ele diz.

- Nem que me paguem um milhão de dólares! – eu reviro os olhos e saio andando, deixando – o com Paige.

A garota do 169Onde histórias criam vida. Descubra agora