Capitulo Vinte e Seis - Parte I

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Doces Sonhos.

. Depois da história toda que o Pierre inventou no pub, a conversa não foi mais a mesma e eu me sentia meio constrangida com aquele tanto de olhar de matança, principalmente das mulheres. Quando deram onze horas, resolvo ir embora e Pierre ainda está lá tentando animar aquele povo.

- Bom tenho que ir, acho que a babá da minha filha está cansada e precisa descansar, assim como eu... Tenham uma boa noite. – digo.

- Eu te levo amor. – Pierre, segura meu braço.

- Não precisa se importar meu anjo. – digo e dou uma piscadinha.

- Aqui não tem mais animação às pessoas resolveram se calar depois da notícia. – ele sorri e olha pra eles.

- Não precisa se importar chefe, estamos bem. – Daniele diz.

- Mas quem disse que eu estou me importando? – Pierre diz sorrindo e ela se cala, com vergonha.

- Poxa Pierre, não precisava tratá-la dessa maneira. – eu digo tentando tirá-la do constrangimento, ela me fuzila com o olhar.

- Desculpe-me Daniele, mas vamos meu amor eu te levo em casa. – ele se levanta, deixa uma quantia em dinheiro na mesa pra pagar o que bebeu, entrelaça nossas mãos eu dou um sorriso... Quando chegamos ao estacionamento tiro com cuidado suas mãos das minhas.

- Porque tirou? – ele dá um sorriso.

- O nosso teatro, já acabou. – sorrio.

- Se Deus e você quiser isso não vai precisar ser mais, teatro. – ele dá uma piscadinha e destrava o carro, entro e fico quieta.

   . Ele passa o cinto e resolve ligar o som e começa a tocar ‘’ Caso indefinido do Cristiano Araújo.

Será que alguém explica a nossa relação
Um caso indefinido, mas rola paixão
Adoro esse perigo, mexe demais comigo
Mas não te tenho em minhas mãos
Se você quiser, podemos ter um caso indefinido
Ou nada mais
Apenas bons amigos, namorar, casar, ter filhos
Passar a vida inteira juntos

E vai saber se um dia seremos nós
Nenhum beijo pra calar nossa voz
Um minuto, uma hora, não importa o tempo
Se estamos sós

Se você quiser, a gente casa ou namora
A gente fica ou enrola
O que eu mais quero é que você me queira
Por um momento ou pra vida inteira!

 . Sinto meus olhos se enchendo de lágrimas, aquela música nos definia tínhamos um caso indefinido e nada mais... Quando vi estávamos em frente nossa casa, tiro o cinto e desço , fecho a porta e quando eu vou sair, ele para a minha frente impedindo minha passagem, meu coração bate mais forte.

- Gostei da nossa noite. – ele diz e eu abaixo um pouco a saia.

- Eu também gostei mesmo todas aquelas mulheres querendo me matar mentalmente. – digo sorrindo e ele olha no fundo dos meus olhos.

- Elas me querem. – ele sorri.

- Já ficou com alguma? – pergunto.

- Dali não, só você. – ele diz.

- Entendi. – falo tentando andar.

- Espere. – ele segura meus braços.

- Diga. – o encaro.

- Você percebeu que não consegue ficar mais que cinco minutos perto de mim? Por quê? – ele faz as perguntas.

- Consigo sim, lembra da nossa noite ou já esqueceu? – dou um sorriso fraco.

- Como esquecer algo tão bom que marcou minha vida? – ele desfaz aquele sorriso lindo.

- Várias noites ao seu lado me marcaram, mas tem uma que jamais irei esquecer. – eu digo.

- E qual é? – ele pergunta curioso.

- À noite em que dançamos juntos, que nos conhecemos e que eu sem querer acabei me apaixonando por você. – falo relembrando o dia, fecho meus olhos.

   . Sinto seu dedo contornando minha boca, ele segura o meu rosto abro os olhos e noto que sua boca está bem próxima da minha.

- Realmente, aquela noite é inesquecível para os dois. – ele sorri.

- Pra você, também? – pergunto.

- Sim, foi o dia em que conheci a pessoa que eu mais amo nesse mundo. – ele fala.

- Já nos conhecíamos. – faço pouco caso.

- Mas eu ainda não era apaixonado por ti. – ele diz.

- E agora, é? – pergunto.

- Você ainda tem dúvidas? – seus olhos brilham pra mim e ele cola nossos lábios um no outro, passo minhas mãos em volta ao seu pescoço e correspondo o beijo perfeito, sua língua entra em sintonia perfeita com a minha , como eu o amo... Paramos com selinhos.

- Vamos, pra dentro? – ele pergunta.

- Na minha casa, ou na sua? – faço cara de safada.

- No jardim. – ele sorri e me puxa pro jardim.

   . Sentamos ao banco grande e macio que ali tinha , e continuamos a nos beijar até ele ir me deitando devagar naquela maciez, vai beijando meu pescoço com intensidade.

- Vamos ser pegos. – digo baixinho.

- Só não fazer muito, barulho. – ele sorri e volta a beijar meu pescoço e vai descendo, coloca suas mãos em minha cintura e aperta ela devagar, se desfaz do meu cinto e o joga no chão, dou um sorriso... Ele volta a me beijar e cola seus lábios nos meus e deita por cima de mim, vai se desfazendo da minha saia aos poucos, até tirá-la completamente e me olhar, fecho os olhos ao sentir seu lábio quente em minha coxas gélidas, ele vai subindo até beijar minha blusa.

- Desnecessário, ela existir. – ele sorri e tira minha blusa de uma vez, dou um sorriso. – Abre os olhos pra mim, Helô. – ele diz e obedeço suas ordens, ela coloca suas mãos quentes em minhas costas e procura o fecho do sutiã onde o desabotoa e de uma vez o tira de mim e joga em qualquer canto, ele vai beijando e mordiscando meus mamilos, o vento batia em meu corpo e me fazia arrepiar inteira, ele vai beijando meu corpo até chegar a calcinha se desfaz dela e percebo que ele ainda está de roupas.

- Porque ainda está de roupa? – pergunto.

- Vou deixar você, tirar. – ele sorri safado.

- Opa, assim eu gosto. – digo e ele volta atenção pra minha virilha.

    . Assim foi o resto da nossa noite até dar três e meia da manhã, nos amando literalmente corpo e alma, confesso que a nossa transa me fez esquecer de tudo que já passamos aquele momento eu queria ser dele, como sou desde o primeiro dia em que nos vimos naquele corredor graças aquele espelho.

A garota do 169Onde histórias criam vida. Descubra agora