Capitulo Sete.
O coração!
. Tudo estava indo muito bem entre mim e Pierre, não estamos namorando somente ficando, é tipo uma amizade colorida igual a daquele filme, só que nessa história toda tem Paige, a bebê que veio na hora certa pra alimentar mais a minha relação com a pessoa que eu gosto. Sobre o hospital, Pierre quebrou apenas o braço, por sorte está usando um gesso e eu como sou uma boba já fiz vários rabiscos nele com canetinha hidro-cor. Ele já estava em casa, estávamos todo bem, porém meu coração ainda estava quebrado por Alyssa minha melhor amiga, aquela víbora, sabe lá eu desde quando ela fala mal de mim pra cobra da Tatiana, mas mesmo assim eu sou idiota e a amo com todas as minhas forças, ela foi meu centro de apoio quando os meus pais morreram naquele acidente.
. Acordei com Paige em cima de mim, a questão é quem a colocou em cima de mim porque ela tem apenas oito meses de vida e não sabe nem andar direito, abri meus olhos devagar e me virei , estava claro, as luzes estavam acesas cocei os olhos e ela estava com Pierre.
- Bom dia mamãe. – Pierre me deu um selinho, e me deu Paige.
- Bom dia meus amores. – sorri, era ótimo acordar daquele jeito.
- O que vamos fazer nesse sábado maravilhoso?- ele disse.
- Dormir. – sorri fraco.
- Dormir nada, eu e Paige já temos um lugar. – ele sorriu.
- Tem?- perguntei.
- Sim, um parque de diversões. – ele sorriu.
- Pierre, acorda Paige tem oito meses e nem sabe o que é isso. – eu desfiz o sorriso.
- Mas você sabe, então fica quieta, se arruma, arrume nossa bebê que nós vamos. – ele disse rindo e saiu de cima da minha cama, Paige sorria com as palhaçadas que ele fazia.
. Levantei com Paige caminhei até o banheiro com ela coloquei sua banheira pra encher-se de água , fui até seu quarto separei um vestidinho branco com um ursinho na frente e uma sapatilha rosa muito fofa, peguei algumas coisinhas de cabelo , peguei fralda , a toalha e coloquei em cima da cama, tirei sua roupa , deixando ela peladinha. Ela era cheia de dobrinhas fofas, um cute-cute. Fui com ela até o banheiro onde a coloquei, terminei ensopa porque ela fazia suas artes com seu patinho feio de borracha, sequei-a coloquei a roupa que havia escolhido, arrumei seu cabelinho passei sua colônia, dei um mordedor pra ela, forrei a cama com os travesseiros, a deixei sozinha e fui pro banheiro.
. Acontece que quando Paige estava sozinha na cama, eu mal conseguia tomar banho direito por causa de preocupação, tenho medo de ela cair da cama ou coisa do tipo, se machucar, pegar coisas que não deve um brinco, por exemplo, vai que eu tenha o perdido na cama e ela pega e engole alguma pecinha, tomei um banho rápido , com esses pensamentos eu mal me lavei, sequei rapidamente e fui até a minha cama ela estava batendo as perninhas e sorrindo pra mim.
- Bebê da mamãe, cute-cute – eu fiz graça pra ela que sorriu mais, dei um beijinho em sua testa e comecei a me vestir.
. Optei por um vestido florido branco e verde-água, uma sapatilha bege, fiz um rabo de cavalo porque se eu deixasse solto , Paige puxaria o mesmo até rançar todos os tuchos. ‘’ Ter filho, não é muito legal!’’ – pensei.
. Terminei de me arrumar, e Pierre entrou me olhou maravilhado.
- Como as minhas princesas estão lindas. – ele me abraça e me dá um selinho.
- Nós sabemos. – falei pegando Paige e a entregando.
- Aonde você vai?- ele perguntou quando me viu saindo.
- Vou pegar a bolsa de Paige, quer dizer arrumá-la . – eu falo.
- Eu já arrumei, acho que coloquei tudo ela está em cima do sofá. – ele disse todo prestativo.
- Quem te viu quem te vê em Pierre. – falei rindo , saímos e fechamos a porta do meu quarto.
. Caminhamos até a sala, chequei as coisas dela e sim estava tudo super bem ajeitado, tinha até mais uma troca de roupa super fofa caso precisasse, que homem maravilhoso que eu tinha. Peguei Paige e sua bolsa, fui saindo com ela enquanto Pierre fechava a porta, por fim ele trancou e tomamos rumo ao elevador que logo chegou hoje tudo conspirava ao nosso favor.
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A garota do 169
RomanceCom a perda repentina dos pais em um acidente de ônibus quando tinha apenas dez anos de idade, Heloíse ou Helô como gosta de ser chamada teve que aprender com muita força de vontade a se virar sozinha. Com um grau de desastre aflorado, Helô era do...