Capitulo Vinte e Cinco - Parte I

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Mudanças.

. Acordei no outro dia com o celular despertando, hora do trabalho... Caminhei até o banheiro me despi, e tomei um banho rápido lavei meus cabelos que batiam aproximadamente até a minha cintura. Sai coloquei um vestido que ficava um palmo apenas acima do joelho, calcei minha sandália cheia de brilhos, fiz um trança no meu cabelo passei um lápis de olho forte e uma sombra rosa clara passei meu batom rosa escuro eu estava parecendo uma bonequinha, branca feito papel. Peguei minha bolsa e caminhei até ao quarto de Paige, ela ainda dormia e Crystal estava velando seu sono.

- Bom dia, Crystal. – dou um beijo em seu rosto.

- Bom dia, Helô. – ela sorri pra mim e não tira os olhos de Paige.

- Porque tanto olha pra ela? – eu sorrio.

- Ela se parece com você quando dorme. – ela diz.

- Parece mesmo? – pergunto.

- Sim. – ela sorri.

- Que lindo, infelizmente tenho que acabar nosso papo aqui o dever me chama, tchau. – dou um beijo em seu rosto e um beijo no rosto de Paige e assim, saio.

  . Chego ao carro e Guilherme esperava.

- Bom dia, Gui. – dou um sorriso.

- Bom dia, Helô. – ele retribui o sorriso.

- Vamos ter que esperar Pierre? – pergunto.

- Não, porém fiquei sabendo que ele vai se atrasar a namoradinha feia dele está ai. – ele revira os olhos.

- Também não gosta dela? – pergunto.

- Ela é uma antipática metida a besta, mas, por favor, não conte a ninguém que te falei porque é capaz de eu perder meu serviço. – ele fala.

- Pode ficar tranqüilo, confie em mim. – sorri.

- E você gosta dela? – ele pergunta.

- Não. – sorri.

- Tem motivos? – perguntou.

- Sim, o Pierre é pai da minha filha e eu o amo e ele diz me amar, porém está com ela.  – eu digo e ele arregala os olhos.

- Você já é mãe? – ele pergunta incrédulo.

- Sou sim, tenho quase vinte anos sei que sou nova, mas certas coisas acontecem em nossa vida e no começo parece ser o fim do mundo, só que quando aquela coisa pequena vem ao mundo só vem pra fazer bem e ainda tem mães que abandonam um ser ingênuo daquele. – vou falando.

- Verdade, eu também fui pai cedo. – ele revira os olhos.

- Com quantos anos? – pergunto e ele dá partida pro trabalho.

- Aos dezessete, eu fui um burro meu pai nunca me falou nada sobre sexo, nunca tive apoio de ninguém entendo, eu não sabia nem o que era uma camisinha. – ele fala.

- Assim é complicado, antes de meus pais morrerem eu tinha essas conversas com minha mãe, eu tinha vergonha, mas ela sempre puxava o tal assunto. – falo.

- Assim é complicado, quantos anos tem sua filha? – pergunta.

- Mês que vem vai fazer um ano, e o seu filho quantos anos tem? – ele diz.

- Tem dezoito. – ele sorri.

- Entendi... E você, tem essas conversas com ele? – eu pergunto.

- Tenho sim, ele me chama de careta, mas a realidade é que todo cuidado é pouco no mundo em que vivemos. – ele sorri e eu nem me dou conta que estamos parados em frente ao serviço.

A garota do 169Onde histórias criam vida. Descubra agora