Capitulo Vinte e Oito - Parte II

14.6K 848 32
                                    

  . A aula passa em forma de uma tartaruga, vejo que agora era a aula de Educação Física me lembro do Gabriel, saudades daquele beijo, daquela voz daquela amizade que tínhamos queria que ele voltasse e eu aproveitaria mais não como um casal e sim como uma amiga de preferência, sua melhor amiga. Olho pelo espelho do meu celular e vejo meus olhos cheios de lágrimas, fito o teto.

- Você não pode chorar Helô, você é forte. – digo baixinho a mim mesmo e abaixo a cabeça, mas foi em vão uma lágrima maldita pelo menos, caiu.

- Bom dia classe, vamos para quadra? – um professor que também era muito bonito, só que esse eu não teria casos nos chama, todos se levantam e partem pra quadra, ao contrário de São Paulo aqui não tinha aqueles vestiários , nós fazíamos a educação com a roupa que estávamos estando soados ou não, ele dá futebol e os meninos por sua vez, começa... Sento-me na arquibancada e o professor termina de assinar a papeleta e me olha.

- Você deve ser a Heloíse Pereira, certo?- ele checa meu nome.

- Sim. – sorrio

- Prazer, me chamo Marcos professor Marcos. – ele me cumprimenta com as mãos.

- Vai ser um pouco difícil me acostumar, aqui. – sorrio.

- Sei que já faz um mês que estuda aqui, mas só agora tive coragem de me apresentar. – ele sorri.

- Fica tranqüilo. – ele diz.

- Desculpa a pergunta, você namora? – ele diz.

‘’ QUE ATIRADO!’’

- Sou casada, professor. – digo.

- Como assim, casada? – pergunta arregalando os olhos.

- Sou casada tenho vinte anos e uma filha de um ano. – sorrio.

- Nossa, estou ficando velho. – ele sorri branco.

- Faz sentido. – digo e fico mexendo no meu celular

    . Logo a aula acaba me despeço e saio depois teve mais três aulas e finalmente acabou. Saio ao lado de Caio e avisto de longe o Gui.

- Só observa o que vou fazer, se eu mandar bem você faz jóia escondido se não você faz sinal com a cabeça que não, ok? – ele diz.

- Olha lá em Caio. – digo.

- Relaxa. – ele sorri e continuamos a andar, deu até medo do jeito que ele falou.

   . Chegamos até o Gui, dou um beijo em seu rosto e Caio dá um abraço bem apertado nele, vejo que ele fica sem reação mas retribui o abraço.

- Oi paizão. – ele sorri.

- Não tenho dinheiro. – Gui diz.

- Não quero dinheiro, só quero seu amor. – ele sorri e entra no carro , começo a rir.

- Ele é doido. – digo e entro logo em seguida.

   . Meu pai dá partida até ao meu trabalho, Caio me olha e eu faço jóia com a mão, ele vem e me abraça.

- Está carente? – pergunto.

- Vou mudar por você, por mim irmãzinha. – ele diz.

- Isso, começa me dando seu cigarro. – pego do bolso dele.

- Só um. – ele implora.

- Nem dois. – digo e jogo o maço todo pela janela, ele me fuzila com o olhar e logo cai na gargalhada.

- Não vai fazer, falta. – ele diz e fita a rua.

- Eu espero que você não tenha mais, Caio. – olho sério.

A garota do 169Onde histórias criam vida. Descubra agora