Por: Pierre.
. Eu estava um pouco ansioso para que meu pai conhecesse minha filha, Paige. Esperava que tudo desse certo, eu não via à hora de pega-la. Quando cheguei à casa de Helô, não pude evitar um sorriso quando a vi, meu coração palpitou mais forte, eu fiquei meio sem graça e vi que ela também, estava com a cara toda inchada parecia que tinha acabado de acordar. Depois eu fui pra minha casa e liguei pra Patrícia ( minha namorada) e ela logo atendeu.
- Oi amor. - ela dizia.
- Olá. – eu falo.
- Aconteceu algo?- ela pergunta.
- Não, quer dizer sim... Meu pai está na cidade e eu quero levar minha filha e você para conhecê-lo, quer ir? – pergunto.
- Claro que quero, será um prazer que horas você me busca? – ela pergunta.
- Duas e meia estou aí, ok? – eu digo.
- Tudo bem, beijo, te amo. – ela diz.
- Beijo. – desligo.
. Eu não podia dizer que a amo, porque não a amo eu amo Heloise e isso está, bem gravado e cravado no meu peito. Conheci Patrícia há pouco tempo, eu ainda não namorava Helô, depois que começamos o nosso lance eu cortei nossa amizade, ai quando eu me separei ela me recebeu de abraços abertos e na carência aceitei namora-la.
. Depois que desliguei fui pro banheiro, me despi e tomei um banho rápido, logo sai coloquei uma blusa pólo vermelha gola V uma bermuda xadrez com a cor cinza e branca, calcei meu Vans, arrepiei meu cabelo, peguei as chaves do carro e de casa, meu celular peguei tudo e fui rumo à casa de Helô novamente, conversamos um pouco e Paige logo estava pronta , estava uma princesinha , vi que Helô não gostou muito a hora que disse sobre minha namorada, mas é a vida tudo entre nós está acabado e eu não quero fazer papel de bobo novamente e correr atrás dela, estou sendo um estúpido enquanto a isso.
. Sai com Paige e logo estacionei em frente à casa de Patrícia, desci com ela e quando entrei Patrícia vinha de encontro me deu um selinho, Paige ameaçou a chorar era ciúme, o que será que ela pensava?Depois apresentei minha filha aos seus pais, Paige foi muito paparicada, mesmo não sendo filha da filha deles, eles a amaram e disseram para que eu a levasse mais vezes em sua casa. Finalmente saímos e quando chegamos a frente ao hotel que meu pai estava se hospedando senti meu coração bater mais forte, respirei fundo.
- Vamos entrar amor? – Patrícia diz.
- Sim. – eu entrelaço nossas mãos
. Entramos e apertamos a campainha, meu pai nos recebeu com abraços e beijos e já pegou a bebê no colo.
- Entrem. - meu pai disse e entramos.
- Que bom te ver Pierre. – ele diz.
- É bom te ver também, pai. – não demonstro muita emoção.
- Linda sua filha. – ele diz brincando com as mãos de Paige.
- Pa.. pa – Paige disse , eu fiquei todo bobo.
- Que graça , ela já fala papai. – meu pai fica todo bobo também.
- E você, qual seu nome?- ele se dirige pra Patrícia.
- Patrícia. – ela diz.
- Pêra ai, não é o nome que você me passou Pierre. – meu pai fala desconcertado.
- Pai... – eu o repreendi.
- É sério, pelo que me lembre você passou um nome de Heloíse. – ele disse.
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A garota do 169
RomantizmCom a perda repentina dos pais em um acidente de ônibus quando tinha apenas dez anos de idade, Heloíse ou Helô como gosta de ser chamada teve que aprender com muita força de vontade a se virar sozinha. Com um grau de desastre aflorado, Helô era do...