MEU PISCOPATA CANDY POP

#29

~Vannyla~

Já era de noite eu consegui controlar meus poderes, não é fácil e bem difícil.

Tenho que me concentrar sendo que eu não me concentro em nada. Absolutamente NADA.

Entro na grande mansão de Candy.

Vejo Candy brincando com a Gabi junto com a.... Jane.

Quando a Gabi para de brincar e me vê vem correndo até mim, pulando me fazendo pegar a mesma no colo.

__Mamãe. A tia Jane é muito legal comigo._ dei um belo sorriso para ela.

__Que bom meu bem._ digo colocando a Gabi no chão. __Brinque mais um pouco que você terá que tomar banho e vamos ir comer._ digo bagunçando o cabelo da mesma que sai correndo ainda brincando.

Depois de mais um tempo, término a janta. Chamo eles para jantar. Comemos em silêncio.

Eu sei que estou fazendo, ele é um assassino e eu só sou filha de um demônio. Mas ainda assim sou uma menina doce, educada e não gosto nem um pouco de ver sangue ou algo do tipo.

Suspiro por meus pensamentos.

Minha vida virou de cabeça pra baixo. Parece que ontem eu era uma garota normal e agora eu estou apaixonada por um assassino que nem deveria existir e sou filha de um demônio. Minha vida simplesmente pegou outro rumo.

Bufo.

Me assusto com alguém abraçando pela cintura. Olho e é Candy então me acalmo.

__No que você está pensando?_ pergunta Pop

__Nada de mais._ digo e suspiro.

Candy Pop começa a beijar meu pescoço me fazendo arrepiar. Ele da um sorriso vitorioso.

Ele me vira pro mesmo, ele me beija com desejo, paixão, carinho. Como pode, como pode eu amar alguém como ele?

Me pergunto sempre. Mas nunca obtenho resposta.

Ele para de me beijar e me olha preocupado.

__Por que está chorando?_ ele me pergunta.

Abaixo minha cabeça.

__Você se arrepende de estar comigo?_ ele me pergunta de novo e o olho incrédula.

__Não. Não me arrependo de estar com você._ digo e limpo as lágrimas que desciam na minha bochecha.

__Então o que houve?_ ele me pergunta saindo de perto de mim. __Você não me quer mais é isso?_ ele pergunta alterado.

Não sei o que devo responder. Eu o amo, mas não sei se ele será correspondido.

__ME RESPONDA._ ele berra e ele pega seu martelo. __Você não me quer mais?_ ele pergunta calmo mas com o martelo pronto para me atingir.

__EU TE AMO TÁ LEGAL. EU SO NÃO SEI SE VAI SER CORRESPONDIDO ESSE AMOR EU NÃO QUERO SOFRER E MUITO MENOS TE DEIXAR._ solto tudo.
Tirei aquela bola de neve em minha garganta.

Vou para o banheiro e me tranco já que o azulado está parecendo uma estátua.

Me sento ao lado da porta e choro. Tô tão sentimental, odeio isso.

Depois de um tempo eu acabo dormindo no chão do banheiro.