8 - Aquele do Presente

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Os olhos verdes de Victor ainda permeava meus pensamento, até que ouvi uma mão estalando os dedos na minha frente, era Mandy com um sorriso na face.

— Você está no mundo da lua, hein?— disse ela.

— Eu... Eu... Eu... — gaguegei.

— Acho que essa lua tem olhos verdes, né? — ela perguntou.

Eu apenas abaixei minha cabeça. Não queria ser mais uma das meninas que se apaixonava por aquele bad boy, mas não posso negar que desde quando o vi no avião ele não havia saído dos meus pensamentos. A noite na minha cama eu ficava pensando se Deus não tinha um propósito para nós, não era possível tanto reencontro para nada.

— Mandy, posso te fazer uma pergunta? — chamei minha colega que desenhava em seu caderno. Ainda bem que a nossa aula era de desenho e assim a professora não ficava tão em cima.

— Pode? — respondeu Mandy.

— Você sabe se o Victor tem algum segredo? Se ele esconde alguma coisa?

Mandy parou o que estava fazendo e colocou a ponta do lápis na boca pensando.

— Victor era legal no início, mas desde a morte da mãe, em um acidente de carro, ele nunca mais foi o mesmo — ela declarou.

Era isso! Essa era a dor que ele carregava e por isso agia daquela forma. Eu poderia ajudá-lo, já que sofri na pele a perda de meus dois pais. Esse era o propósito. Deus queria que eu o auxiliasse com aquela dor.

Acabou nossa aula e fomos ao refeitório, a comida era feijoada, arroz e farofa. Fiquei tão feliz em saber que aquela iguaria brasileira era nosso almoço. Eu podia ouvir os jovens reclamando sobre aquela comida tão desconhecida. Mas, no fim, sabia que eles iriam gostar.

Nós estávamos passando ao lado da grama dos populares, na escola havia uma área verde que era destinado só para eles, e nós meros mortais não podiam pisar ali. Enquanto eu e Mandy caminhávamos, Theo se encontrou conosco para almoçar. Enquanto Mandy foi ao banheiro, ficamos só eu e o Theo. Ele se virou para mim e disse:

— Tá bonita, Sophia!

Ao ouvir seu elogio, eu coloquei uma mecha do meu cabelo atrás da orelha. Eu estava tão básica. Apenas uma saia cor de vinho, uma blusa preta, uma jaqueta de couro preta e uma bota. Minha cara estava um horror, tinha somente base, pó compacto, blush, meus cílios postiços, o delinhador gatinho e um batom vermelho. Mas apesar de tudo, eu agradeci sua forma carinhosa.

— Obrigada, Theo, mas não estou bonita, não

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— Obrigada, Theo, mas não estou bonita, não.

— A beleza da mulher deve está no coração e não somente na aparência. — Ele sorriu para mim e eu retribui. — Eu tenho algo pra você. — Percebi ele tirando algo de seu bolso.

Vi que era uma caixinha preta aveludada. Ao abrir enxerguei uma bela pulseirinha dupla de ouro com dois pingente de uma cruz.

— Eu a vi e lembrei de você — disse ele

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— Eu a vi e lembrei de você — disse ele.

— Mas por quê? — indaguei surpresa por aquele gesto tão bonito.

— Para você sempre lembrar que seu valor está na cruz e no que Cristo fez. — Eu o abracei por aquilo.

No início não quis aceitar, mas ele me convenceu. Mandy voltou e mostrei a ela o presente de Theo, ela o elogiou por aquilo. 

O almoço terminou e no caminho para sala de aula, eu avistei Victor no seu armário sozinho, era a oportunidade perfeita. Me aproximei e quando ele fechou a porta deu de cara comigo.

— E aí, duende, tudo bem?

— Tenho algo pra você — falei com um sorriso no rosto.

— O que eu poderia receber de você? — Senti um leve deboche em suas palavras, mas reconsiderei, afinal, ele estava machucado.

Tirei da minha bolsa os seus fones de ouvido e os olhos dele se arregalaram.

— Estava com você esse tempo todo? — ele perguntou.

— Sim, eu ia te entregar no avião, mas você havia sumido e eu só encontrei ontem pela minha bolsa.

Ele semicerrou os olhos para mim, mas declarou:

— Valeu, duende. Eles são os meus preferidos. — Ele segurou os fones como se fosse algo precioso.

Enquanto estávamos conversando meu celular tocou. Pedi licença para ele e atendi:

— Alô.

— Boa tarde, Srta. Campebell, é do FBI.

Ao ouvir aquilo meu sangue se esvaiu.

********

E aí, jujubinhas, como vcs estão?

O que será que o FBI quer com a Sophia? O que será que aconteceu?

E a nossa Sophia tem muita sorte pela amizade do Theo, né? Oh, menino fofo!

E então, qual o Shipper de vcs?
#Sophitor?
#Theofia?

Que comecem as apostas!

A Cristã e o Bad Boy Americano: Da Aposta ao ContratoOnde histórias criam vida. Descubra agora