Mãe Maria você está viva?

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Após a linda contemplação do lindo pôr-do-sol e de poder iluminar meus olhos com lindas estrelas, resolvi descer do meu quarto para a sala, calmamente e serenamente desci escada por escada até a sala.

Encontro minha mãe deitada no sofá, aparentemente dormindo, após seu longo dia arrumando a casa. Deixei ela dormir pois julgava que ela estivesse muito cansada.

Após umas horas eu tive fome e fui acorda-lá para jantarmos juntas como era o habitual.

-Mãe acorde.-Sussurrei em seus ouvidos.

Nenhum sinal, ela não despertou de seu sono, e mais uma vez à chamei.

-Mãe acorde, vamos jantar.-Falei em uma entoação mais alta.

Á sacodí, mas nada, ela não acordava. Fiquei petrificada por uns segundos e tomei coragem e prontifiquei a ver se ela ainda tinha batimentos ou se ela estava respirando. Talvez tenha sido uma triste idéia à final, nenhum sinal de vida.

Pálida e pasma com isso comecei a chorar e gritar histericamente, comecei a puxar meus cabelos e não tinha uma reação certa pois estava totalmente descrendo em tal coisa. Então veio à mente chamar uma ambulância pois ainda tinha uma esperança de poder salvar minha querida mãe.

Peguei meu celular e comecei a discar muito rápido, minhas mãos suavam e tremiam muito, até que atenderam.

-Emergência, qual é caso?

Soluçando e chorando falei:

-Minha mãe está desacordada e está sem respirar! Venham muito rápido por favor...Eu não quero perde-lá!

Passei o número de minha casa e informações a respeito, e em alguns minutos eis que chegou a ambulância e o socorro. O médico perguntou-me:

-O que ouve menina?

-Não sei moço desci para sala, daí ela estava deitada e quando eu a chamei ela não acordava- Falei chorando.

-Tá certo vamos leva-lá ao hospital o mais depressa possível.-Falou rapidamente.

-Moço prometa que não vai deixa-lá ir...Prometa! Eu à amo muito, não quero perde-lá.-Exclamei.

-Faremos tudo o que for possível, porém temos que ir.-Respondeu-me.

-Posso ir com vocês na ambulância?-Perguntei.

-Não filha, você é menor de idade.-Falou.

-Eu não quero deixar minha mãe.-Respondi com teimosia.

-Fique tranquila sua mãe vai ficar bem, se Deus quiser.-Falou tentando acalmar-me.

Apesar da calma em sua postura podia ver nos seus olhos um sentimento vázio e frio. Agora não poderia influenciar em nada, estava tudo nas mãos de Deus, poderia apenas orar para que tudo acabasse bem e nada de mal acontecesse...

Luzes da CidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora