Ela recobrou a consciência PT.I

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Aproximadamente 22:00 alguns segundos e milissegundos, para ser mais exata, assim recordo-me daquele momento, fatídico momento.

Eis que apitava-se algo, meus ouvidos não deixavam-me confundir, já era familiarizada com ele. E sempre que soava-se ele tal era meu desespero, pois já o havia associado com alguma mensagem de tragédia, ou de maus presságios.

E mais uma vez não teria sido diferente, pelo menos não à curto prazo. Porém, a longo prazo seria. Por quê? Talvez questione-se. Bem, também questionaria-me se  não tivesse acontecido comigo mesma.

Abri a notificação de meu pai, no qual falava o seguinte:

"Olá Andressa, estou no hospital com sua mãe. E os médicos me disseram que ela recobrou a consciência, porém não disseram qual o estado dela. Mas de certa forma, se quiser que eu te busque para ver sua mãe só me manda uma mensagem, certo. Te amo minha filha!"

-Que maravilha!!!-Exclamei em voz baixa.

Uma notícia esperançosa ao meus olhos depois de tanto tempo sem ouvi-la, eu à atribui a um futuro em que me amada mãe se recuperasse e que eu pudesse voltar ao seus átrios.

Como Stefany neste momento ainda estava em minha casa, tentei não demonstrar muito o que estava acontecendo para não choca-la com a notícia de minha mãe.

Alguns segundos depois regressa Stefany do banheiro, como sempre entusiasmada e alegre.

-Voltei Andressa, sentiu minha falta rsrsrs?

-Obviamente...-Tentei falar até Stefany interromper-me.

-Ainda bem que sentiu.-Disse com tom de brincadeira.

-Obviamente que não, você fala demais rsrsrsrs.-Falei.

-Hahaha, muito engraçada, deveria estar em um circo.-Falou.

-Ou em um manicômio talvez.-Falei sarcasticamente.

-Eu hein, todas nós sabemos que você é meio louca, porém não é pra tanto rsrsrsrs.-Falou rindo.

-É talvez esteja certa, a louca talvez seja você, rsrsrsrs.-Brinquei.

-É talvez seja.-Disse ela.

-Bem...Então amiga, já está ficando tarde e a doidinha aqui precisa voltar ao seu quarto, certo?-Falou.

-Mas já Stefany? São apenas 22:07, não gostaria de ficar mais?-Perguntei-lhe por respeito.

-Adoraria Andressa porém tenho de ir.-Respondeu-me.

-Então tudo bem, vou acompanhar-lhe até o portão.-Disse eu.

-Obrigado amiga!!!

-Não por isso, porém caso quiser dirigir-se sozinha não me importo porque estou com preguiça rsrsrsrs.-Brinquei outra vez.

-Larga de ser Andressa rsrsrsrs.

-Brincadeira vamos lá.

Lhe acompanhei até o portão, despedimo-nos, demos um abraço seguido de um ósculo(beijo), ela prosseguiu seu caminho até sua casa e dirigi-me rapidamente para meu celular para falar com meu pai...

Luzes da CidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora