Com mais ou menos pessoas na minha vida, com elas ou sem elas o bom era que a aula havia acabado e eu poderia regredir à minha casa para me recuperar da minha dor de cabeça.
Caminhei alguns quarteirões até chegar a rua de minha casa, não via a hora, ansiava por meu quarto estava muito acabada a dor de cabeça havia piorado e só queria tomar um remédio e ir dormir.
Peguei a chave em minha bolsa e abri o portão de casa e entrei. Quando cheguei minha mãe estava na cozinha lavando a louça.
-Oi mãe, cheguei.-Falei com uma voz cansada e desanimada.
-Olá filhinha, como fui a aula?-Falou com seu entusiasmo de sempre.
-Mesma coisa de sempre mãe, a única novidade é que eu fiquei com dor de cabeça.
-Ô filha...Por que não pediu para ligarem para mim, iria te buscar na hora.
-Precisava não, a dor não estava tão forte, só agora que eu estava voltando piorou um pouco.
-Vai para seu quarto, vou buscar um remédio para você, daí você já aproveita e dorme.
-Tabom mãe.
Subi as escadas e dirigi-me ao meu quarto, abri a porta dele, joguei minha bolsa ao chão e tirei o meu tênis para deitar-me.
Então chegou minha mãe com o remédio e um prato com comida.
-Filha coma e depois tome o remédio.-Disse com um carinho de mãe.
-Tudo bem mãe-disse com a voz de desânimo de sempre
-Quer que eu fique aqui para conversarmos?-perguntou com uma entoação de preocupação.
-Não precisa não mãe-respondi com voz baixa e fria.
-Certeza?-perguntou novamente.
-Sim mãe, pode voltar ao que você estava fazendo-lhe disse.
-Tabom anjo, vou deixa-lá descansar-disse, e saiu do meu quarto.
Comi a comida que minha mãe me trouxerá e tomei o remédio para a dor de cabeça. Depois disso deitei -me na minha cama e encostei minha cabeça sob meu travesseiro.
Pensei um pouco antes de dormir, à respeito de fazer mais amizades na escola, será que seria bom tentar? Porque estava ficando difícil, precisava falar com pessoas sentia-me só na sala pois não conversava com ninguém desde que adentrei nela.
Após isso apaguei em um sono profundo porque me avisa encontrava muito cansada.
Lembro-me que dormi pelo menos umas 3 horas, quando acordei estava chegando o fim da tarde. Levantei de minha cama andei até a janela para ver o pôr-do-sol.
Pela janela vi um Céu esplêndido, imagem maravilhosa e sublime que tomou-me toda atenção, a visão mais bela nunca vista por mim.
Após essa linda vista, o céu alaranjado tornava-se escuro com a chegada da noite, e luzes da cidade acendiam-se em sincronia determinada, as estrelas surgiam e formavam seus desenhos e constelações, olhei novamente e apartei-me de minha janela e desci em direção a sala.
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Luzes da Cidade
RomanceDo pó ao pó, digamos que não é fácil aceitar que nascemos para morrer. Mas é isso que Andressa descobriu e da pior forma possível terá de lidar com essa realidade. Uma trágica e triste visão sobre o que é viver com poucas razões. Ela irá sobreviver...