Capítulo I

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Boa Leitura!
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"Senhores passageiros afivelem os cintos, iremos aterrissar"

Nunca fiquei tão feliz em ouvir aquilo, minha bunda já estava quase dormente de tantas horas sentado naquela maldita poltrona.

Finalmente o avião estava pousando no aeroporto da Flórida, nos Estados Unidos.

Você deve está pensando agora: Uau, ele está nos Estados Unidos vai curtir a beça, com certeza está transbordando de animação.

NÃO! Eu estou muito puto. Eu não queria estar aqui.

Ok, vou explicar o motivo.

Cinco anos atrás meu pai e minha mãe se separaram, motivo? Meu querido progenitor Min Jisung, não estava "satisfeito" com uma única mulher e acabou procurando outra para "se satisfazer". Eu tinha 14 anos na época e de uma hora para outra vi minha vida virar de cabeça para baixo, eu me tornei um ioiô, meu pai queria que eu morasse com ele e minha mãe gritava – literalmente – dizendo que eu não ia, então o homem entrou com um processo na justiça, processo esse que foi longo e exaustivo  Em todas as audiências meus pais brigavam, se xingavam e eu só no meio daquele fogo cruzado.

Enfim, depois de quase 1 ano minha guarda foi dada a minha mãe – amém– e ficou decidido que eu deveria passar apenas os finais de semana com ele – eu suportaria –, até aí tudo bem, mesmo não querendo nem olhar para cara dele por ter sido um filho da puta com a santa da minha omma eu ia todos os finais de semana para a casa dele, só que a 1 ano meu pai conseguiu uma promoção no emprego e foi dispachado para a filial da empresa em que trabalhava nos Estados Unidos. Eu inocentemente pensei: Eba, não vou mais precisar olhar pra cara dele.

Doce engano.

Ele quer, lê-se exige, que eu vá passar as férias na sua nova casa. Eu vou precisar me destacar da Coreia do Sul até os Estados Unidos e passar um mês, UM MÊS, morando no mesmo lugar que aquela mulher que meu pai chama de "vida".

Eca. 

Pensa em uma mulher insuportável, ela me odeia e não nega isso para ninguém.

A única pessoa que presta naquela família é a filha da mulher, Dahyun, ela tem a minha idade e era fruto de um golpe do baú que foi dado em um empresário rico de Busan.

Coitada. 

Mas eu gosto dela, não é parecida com a mãe, também não tem culpa de ser filha de quem é, né.

Então ali estava eu passando pelo portão de desembarque e procurando naquele mar de pessoas a cara feia do meu pai – mentira, ele não tem uma cara feia, até porque eu sou a cara dele e sou lindo – até que ouvi alguém gritar meu nome.

– YOONGI. 

Olhei na direção em que vinha a voz e vi Dahyun correndo até mim.

– Dahyun. – Falei quando a menina me abraçou. – Como você está?

– Estou bem, e você? Fez boa viagem?

– Sim e sim. – Respondi suas duas perguntas.

– Oi Yoongi. – Ouvi a voz grossa de meu pai ao meu lado.

Quando Eu Te Conheci | TaeGiOnde histórias criam vida. Descubra agora