Valentina Alencar é enfermeira, não tem família, mas leva a vida de forma leve e Alegre, sempre de bom humor, curiosa e disposta a ajudar os outros. Ela se ver diante de seu maior desafio, ganhar o coração de Ryan Nunes, ela sabe que terá dificuldad...
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Tudo aconteceu muito rápido, em uma hora ela estava pálida na minha frente, mas tentando sorrir, na outra, a mulher da minha vida, dona do meu coração estava inconsciente em meus braços. E eu não sabia oque fazer além de me desesperar, só quem já passou por isso entenderia, mas para a nossa sorte existia alguém calmo e racional por perto.
- Valentina, anjo, acorda meu amor, me responde. - me desespero com ela em meus braços, meu coração indo a mil por hora.
- Calma, foi só uma queda de pressão, vamos levar ela para o quarto e deitar a mesma. - manda Angelica sem da alternativa para contradição. - Vou buscar álcool e algodão, e já te encontro.
Dizendo isso ela correr na direção do seu quarto e eu levo o meu anjo para o nosso quarto, coloco ela na cama e observo seu rosto pálido, delicadamente passo minha mão pelo o mesmo, enquanto penso no quão irônica é a vida.
Anos atrás eu tinha prometido, nunca amar novamente, nunca machucar ninguém, e sobretudo nunca contaminar alguém inocente com a minha escuridão. Mas a Valentina tinha que ser tão imprevisível, tão doce e compreensível, tinha que ser teimosa, irritantemente sorridente e amável, tinha que ser ela, uma pessoa oposta e tão igual a mim, alguém que tinha nascido com o propósito de me deixar louco e me amar na mesma medida, ela tinha que entrar na minha vida e me fazer pensar em coisas que antes nunca havia considerado ser possível.
Ela entrou na minha vida e com ela a esperança de ter minha própria família.
- Você logo voltará a sorrir e iluminar a minha vida anjo. - seguro sua mão firme, na hora em que a Angelica entra ja molhando o algodão com álcool e se aproxima levando o nariz da Valentina.
Não demora muito e ela despertar, olhar em volta e seus olhos se encontram com os meus.
- Oi. - dou um sorriso carinhoso e um pouco tenso para a mesma.
- Oi, oque aconteceu comigo? Porque estou no nosso quarto?
- Você desmaiou por três minutos. - respondo e ela arregala os olhos.
- Tudo isso?
- Quase me deixou careca de preocupação. - digo a verdade e ela sorrir, puxando meu cabelo e me levando para beijar a mesma.
- Não pode ficar careca ruivão, eu amo o seu cabelo, oque eu vou puxar... - A calo com um beijo, Valentina e essa mania de dizer oque pensar.
- Oque aconteceu? - questiono. Lembrando de como ela chegou a alguns minutos.
- Nada. - responde desviando o olhar. Mas um pigarreio chama minha atenção e uma Angelica com uma careta em desaprovação começa a falar.
- Resumindo? Perseguição, chuva de tiros, eu dando uma de salvadora da Pátria. Se isso for nada, não aconteceu absolutamente nada. - zomba Angelica.
Um estrondo é ouvido no quarto e percebo que foi eu que soquei o abajur da mesinha ao lado na cama, a dor na minha mão não se comparar a dor de ter feito a Valentina passar por tudo isso, se eu não tivesse deixando ela entrar na minha vida, ela teria uma vida normal, se...