Valentina Alencar é enfermeira, não tem família, mas leva a vida de forma leve e Alegre, sempre de bom humor, curiosa e disposta a ajudar os outros. Ela se ver diante de seu maior desafio, ganhar o coração de Ryan Nunes, ela sabe que terá dificuldad...
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Eu estava apavorada, morrendo de medo de nunca mais ver o Ryan de nunca mais me sentir a segurança dos seus braços, de nunca mais está rodeada por aquelas crianças barulhentas, de nunca mais tomar chá com vó Cecília, ou ser arrastada pra shopping e salões de beleza pela a Katara, de ver o casal água com açúcar da Amanda e Erick, de ver o Logan irritando o Ryan, de ouvir o Ryan dizer que me ama.
Eu sempre pensei que quando chegasse a minha hora de morrer seria de velhice, que até lá eu teria conhecido a Inglaterra e seus castelos que eu sempre quis explorar, que teria encerrado as contas com o meu passado, e que teria uns cinco filhos que me amariam e me encheriam de amor e carinho, e também teria ele ao meu lado, porque não existia a menor dúvida de que eu não queria viver sem o Ryan e se ele se fosse antes de mim, eu iria logo em seguida porque ele é minha vida, todo o meu mundo, quando eu pensava sobre a morte era apenas uma lembrança distante e abstrata, porque eu sabia que ela existia e já vi muitos serem levados por ela, mas de alguma maneira imaginei que até a minha hora chegar, eu estaria rodeado pelas as pessoas que eu amo, mas....
Eu não queria morrer aqui, não queria morrer sozinha, não queria morrer em um porão frio e vazio de emoções, não queria morrer ao ser violada, e machucada, não queria morrer sem ouvir ele dizer mais uma vez que me amava, eu não queria morrer, e esse simples fato fez lágrimas caírem.
Lágrimas de desespero, de exaustão e de solidão.
- Não se preocupe, eu irei cuidar muito bem de você. - disse o Paulo e sua voz transmitia diversão e mesmo com os olhos fechados posso imaginar que estava sorrindo e se divertindo com as minhas lágrimas.
Eu estava tão sozinha que tudo eu queria era simplesmente desistir, porque sempre que algo bom me acontecia, eu acabava perdendo e eu estava perdendo a felicidade que eu estava começando a alcançar.
E não era justo, simplesmente não era justo!
- Vamos minha quenga, abra os olhos e veja o quanto o seu sofrimento me fará feliz. - manda mas me nego a obedecer. Sinto sua mão tocar meu rosto, e ir descendo pelo o meu corpo até esta entre o vão dos meios seios, tremo de pavor, depois sobe pelos os meus ombros e puxa meu cabelo com força livrando o mesmo do rabo de cavalo, meu cabelo cai sobre meus ombros. - Gostava dele maior, mas acho que não isso não será problema.
Sinto sua respiração perto da minha e espremo meus olhos com força, incapaz de me soltar e fugir, mas quando ele invade meu espaço sinto nojo, meu estômago embrulha ao sentir seu perfume e não há como evitar o inevitável.
Viro a cabeça para o lado e vômito enjoada e nauseada.
- Eca! Sua nojenta - ele me olha com raiva e nojo e levanta a mão para me bater, quando a ruiva segura sua mão e me olha com o ar sinistro.