Valentina Alencar é enfermeira, não tem família, mas leva a vida de forma leve e Alegre, sempre de bom humor, curiosa e disposta a ajudar os outros. Ela se ver diante de seu maior desafio, ganhar o coração de Ryan Nunes, ela sabe que terá dificuldad...
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— Vou falar apenas mais uma vez senhora Nunes. — minha médica começa e aperto com força a mão do Ryan, enquanto a mesma nós encarar de maneira séria. — A senhora precisa de repouso absoluto, nada de forte emoções ou de ficar mais de uma hora em pé, nada de esforço ou qualquer coisa do gênero.
A encaro em pânico, os olhos do Ryan que sempre me passa segurança se arregalam.
— Explique mais uma vez oque você sentiu? — pede e eu respiro fundo, nunca senti tanto medo do que pensar em perder meu bebê.
— Uma dor na minha barriga, parecida com uma forte cólica e quando a toquei ela estava dura, e a dor foi ficando insuportável, junto com dor nas costas. — conto a ela embora ela já saiba oque eu tive. — Oque eu tive foi um deslocamento de placenta, certo?
— Sim, mas a partir de hoje você vai ter que evitar fortes emoções, qualquer esforço, e evite ficar muito tempo de pé, você está defini.... — A corto mal humorada.
— De quarentena! — resmungo.
— Não, você ainda pode fazer leves caminhadas e tomar sol, mas não exagere. — Ela diz e suspiro achando isso uma péssima coisa, mas sei que pela a minha filha farei tal sacrifício.
A doutora nós deixa e o Ryan que permaneceu o tempo todo em silêncio, ainda encarar a parede sem dizer nada.
— Ryan... posso ver a fumaça saindo da sua cabeça. — brinco com ele e falo suavemente. — Não se culpe, não é sua culpa.
Ele se vira para me sério.
— É claro que é, eu sempre estou colocando você em perigo e agora até a nossa filha, tudo porque estou sempre afundado em fantasmas do passado. — passa as mãos nós cabelos bastante irritado e frustrado consigo mesmo.
— Não todas as vezes. — falo e ele se vira me encarando confuso. — Outras vezes você está afundando em mim.
Ele arregala os olhos e eu riu da sua cara de perplexidade. Ele caminha na minha direção e segura meu rosto entre suas mãos, e me faz encarar seus olhos.
— Não fale esse tipo de coisas quando estamos proibidos de nós tornar um. — faço uma careta não tinha entendido essa parte da história da medica, mas é bem capaz de ser verdade.
— Mas ainda faltam três meses Ryan!
— Não se preocupe meu anjo, realizarei todos os seus desejos. — Me beija me deixando sem fôlego.
— Não faça promessa que não podem ser cumpridas.
— Você sabe que quando se trata de você, eu sempre dou um jeito. — diz me beijando outra vez.
Ah que como ele dá.
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A vida é engraçada, foi essa a conclusão que eu cheguei após de dois meses e alguns dias, ela parece sempre disposta a nós pregar peças e brincar com a nossa vida.
