Na Mansão Malfoy

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Hermione caiu no saguão de entrada da Mansão Malfoy. Narcisa se assustou com o barulho e foi até lá ver o que era.

-O que é que aconteceu aqui? Quem é você? Está invadindo a minha casa!

-Sra. Malfoy? Narcisa, não?

-Sim. Ainda não me respondeu...

-Sou Hermione Granger. A namorada do Draco. Vim pois necessito urgentemente falar com a senhora.

-Ah! Claro, venha comigo. O que houve?

Hermione tirou o papel - a falsa carta de Narcisa - do bolso e entregou a ela.

-Isto é uma carta que Draco recebeu não tem muito tempo. Faz uma hora, mais ou menos.

-O quê?

-Como pode ler, aí diz que a carta é sua.

-Eu não enviei carta alguma ao Draco... E... Que história é essa de Lúcio fugindo de Azkaban?

-Eu queria que fosse mentira, sra. Malfoy, mas é tão real quanto o efeito de um Obliviate. Tão real que, momentos após ficar traumatizado com esta carta, Draco iria escrever a você, mas Snape apareceu ali, dizendo que Dumbledore queria vê-lo, mesmo sabendo que ele está fraco e ainda se recuperando do ataque de Harry. Eu fui com Draco até a sala de Dumbledore, e ali estava Lúcio.

-Quê?

-Na certa, disse ao diretor que havia sido liberado... Draco não ficou bem ao ver o pai ali, os dois começaram a gritar um com o outro... Essa briga só teve fim porque o Draco, fraco demais e não podendo ficar nervoso, acabou tendo uma tontura, quase caindo batendo a cabeça numa quina de cadeira... Ele está desmaiado, lá na ala hospitalar agora. E Lúcio, creio que preso.

Narcisa não sabia o que dizer. Estava sentada na cadeira, os olhos vidrados em Hermione, sem acreditar no que ouvia.

-Desculpe ter que te contar isso assim, sra. Malfoy, mas achei que deveria saber. E que se soubesse por outros, a história se contorceria muito. Preciso voltar ao castelo, ver como Draco está.

-Claro. Hermione?

-Sim?

-Obrigada. Por avisar... Tomarei providências. Cuide bem de Draco e me mantenha informada.

-Acho que não fiz mais que minha obrigação, Narcisa. E quanto à mantê-la informada... Pode deixar.

Porém, quando ela ia saindo dali, ouviu-se um barulho estranho. Uma aparatação. Era Lúcio, que conseguira fugir dos guardas do Ministério.

-Alguém entrou aqui. Não saia daqui. Não se mova.

-Tá.

Porém, antes que Narcisa pudesse ir até Lúcio, ele fora até ela e Hermione.

-O quê? Minha própria esposa me traindo, tendo contato com essa sangue ruim? É um absurdo! Uma infâmia, calúnia!

-Langlok! Não vou permitir que fale assim comigo, nem com Hermione. Incarcerous! Expelliarmus!

Lúcio estava preso numa cadeira.

-Sr. Malfoy, me perdoe por isto, mas a escolha não foi minha, foi do Draco. Foi ele que me pediu em namoro, eu aceitei pois vi que ele precisava, precisa, de ajuda em sua tarefa. Bom, Narcisa, tenho que ir ver como Draco está.

-Tudo bem. Obrigada por vir.

Hermione entrou na lareira e voltou a Hogwarts, caindo na sala do prof. Dumbledore. Mas lá, ela se surpreendeu com algo que jamais imaginou ver.

A vingança de Draco MalfoyOnde histórias criam vida. Descubra agora