Memórias

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Hermione arrumou suas coisas para sair em direção à Toca, onde ela passaria as férias e se prepararia para a caçada às horcruxes. Antes de sair, ela lançou um feitiço da memória em seus pais, para que, se eles fossem encontrados e interrogados sobre Harry, Rony ou ela mesma, eles não pudessem dizer nada. Ela se pôs a chorar e saiu dali.

Antes de ir à Toca, ela foi até a Mansão, saber notícias de Draco.

-Oi, Hermione!

-Olá, Narcisa. Vim para saber se houve alguma mudança no estado do Draco.

-Por enquanto, nada, minha querida. Mas não quero te ver assim, cabisbaixa. Ele está em coma, não morto.

-Verdade.

-Está indo a algum lugar?

-Ah, vou à Toca passar as férias lá... Prometi à Gina que iria ficar fazendo companhia a ela, sou a melhor amiga dela...

-Ah, claro. É bom conservarmos as amizades... Você tem um tempinho? Quero que veja uma coisa.

-Ah, claro, o que é?

-Vem cá.

Narcisa a levou até uma sala que ficava logo abaixo do quarto de Draco. Ali, havia uma espécie de bacia – uma penseira – e vários frascos com líquidos prateados ou azul-acinzentados.

-O que é isso?

-Uma penseira. Onde se pode ver as memórias de quem as tirou da mente para não pesar demais. No caso, memórias do Draco.

Ela abriu e jogou o conteúdo de um dos frascos dentro do líquido azulado da penseira.

Hermione mergulhou a cabeça no recipiente de prata. Ela caiu no corredor da biblioteca, mesmo local onde, três anos antes, fora encontrada petrificada.

Draco estava sentado com Pansy. Estudando para a prova de Transfiguração. E Hermione, colocando um livro de volta na prateleira. Então, o basilisco chega por trás dela e...

-AAAH!

A Hermione de 13 anos caíra ali, petrificada.

-O que é isso? Oh! Madame Pince! É a Hermione Granger! -dizia o Draco de 12 anos. -Ela foi petrificada! Igual a gata e a garota da Corvinal. Temos que chamar a Minerva e o Dumbledore.

-Claro, sr. Malfoy. Eu os chamarei, não se preocupe, leve-a até a área hospitalar.

-Tudo bem. Pansy, depois continuamos. Agora tenho que ajudar a Granger.

-O quê? Draco! Percebe o que está dizendo?

-Pansy, não tenho tempo! Tenho que ajudar a Granger! Eu sei, fiz muito mal a ela, a chamando de sangue ruim, mas agora, ela precisa de mim.

A cena se dissolveu, agora eles estavam no corredor da ala hospitalar. Minerva e Dumbledore chegavam ali.

-Srtª Granger!

-O sr. Malfoy a encontrou na biblioteca, petrificada.

-Oh... Teve uma atitude extremamente memorável, sr. Malfoy. Sabe que eu normalmente não faria isto, mas darei 10 pontos para a Sonserina por tal atitude.

-O... Obrigado, Profª. Minerva. Ah, será que... Eu podia ficar aqui com ela? Isso é, se não for incomodar, e quando os amiguinhos dela não estiverem aqui?

-Claro que pode, sr. Malfoy.

Ele ficou ali, pegou um caderno – que Hermione sabia ser o diário dele – e começou a escrever. Ela chegou por trás dele, conseguindo ler o que estava escrito, era exatamente onde o vento a colocara para ler pela primeira vez.

A vingança de Draco MalfoyOnde histórias criam vida. Descubra agora