A mentira tem pernas curtas...

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No dia seguinte, Hermione foi ao café, desde que Lúcio atacara Draco, ela mal sorria, estava sempre nervosa, muito diferentw da Hermione normal. Rony foi até ela.

-Oi, meu amor...

-O-oi, Rony... Como você tá?

-Bem demais, agora que você e eu estamos juntos. Eu te amo tanto...

-E... Eu também...

Harry olhava de cara fechada para Rony, Gina percebeu.

-O que foi, Harry? Porque tá olhando assim pro Rony?

-Ah... Não é nada... Ah, tá... Gina, vem aqui.

Ela e Harry foram até o corredor do lado de fora do salão.

-O que foi?

-O Rony. Ele mentiu. Não tomou anortentia coisa nenhuma.

-Quê? Mas eu vi ele...

-Era água. Ele fez isso pra ver se a Hermione esquece o Malfoy e fica com ele, já que ele a ama... Por favor, Gina, a Hermione não pode saber disso de jeito nenhum, tá legal?

-O que é que eu não posso saber de jeito nenhum?

Hermione chegara por trás dos dois, por sorte não ouvira o que disseram antes.

-Ah... É uma surpresa, Mione. Se é surpresa, obviamente você não pode saber, né Rony?

-Espera, não estou entendendo nada...

-Ronald, vem comigo, eu preciso falar com você. Harry, fala pra Mione o que você queria...

Gina puxou Rony pelos braços. Foram até um corredor distante dali.

-Hermione... Cadê você? Meu amor...

-Rony! Para! Para de mentir! É, eu já sei que você não teve overdose nenhuma! Fez isso pra separar a Hermione do Draco, Rony!

-Como você soube? Foi o Harry, não foi?

-Isto não vem ao caso agora. Como você pôde? Agora, mais do que nunca, ele precisa dela, os Malfoy precisam dela apesar da Narcisa ter escrito a ela pra não ir vê-lo no St. Mungus para não sofrer mais... Tem ideia do que está fazendo, Ronald? Você vai matar a Hermione, ou ela vai se matar quando souber de toda essa mentira!

-Não é mentira! A overdose, é, mas o que sinto pela Hermione, não! Eu a amo, desde o primeiro ano!

-Não precisa gritar! Vai atrair a atenção de muita gente! Me escuta. Eu não vou contar à Hermione. Mas você vai.

-Se eu fizer isso, ela vai me odiar pelo resto da vida! E eu não posso perder a Hermione. Não pro Malfoy. Deixa tudo como está, pode ser?

-Seu idiota! O coração da Hermione permanece conectado com o do Draco, e vai ser sempre assim. Você não teve coragem de admitir antes, é melhor te deixar sofrendo sozinho.

-Eu perdi a Hermione.

-É. Perdeu.

Gina saiu dali.

Enquanto os dois conversavam, Harry e Hermione estavam na porta do salão.

-O que você tem pra me dizer?

-Ah, não é nada de mais... Só queria te perguntar se sabe algo sobre a copa de quadribol, porque o Malfoy tá no St. Mungus, e não vai poder jogar, e o último jogo da Sonserina é no próximo fim de semana, com a Lufa-Lufa...

-Eu não sei... Vem, vamos pra aula.

O dia pareceu não passar para Hermione. Na hora do jantar, Snape foi até a mesa da Grifinória.

-Srta. Granger?

-Professor Snape! Tem notícias do Draco?

-Não. Fui falar com Narcisa hoje, a situação é a mesma, sem previsão dele acordar. Mas ela pediu para dizer à senhorita para não se preocupar, pense nele feliz e bem, ao seu lado, está bem?

-Sim... Obrigada, professor.

-Por nada. Qualquer informação que eu tiver, aviso à senhorita. Ah, sr. Weasley, pare de mentir. Fui professor de poções por anos e sei bem quando alguém tem uma overdose ou envenenamento por poção, como aconteceu há meses com o senhor mesmo, e não é o que está havendo agora. Há três dias os efeitos do antídoto lhe atingiram. Boa noite a vocês.

Ele saiu dali.

-Como é que é? Que história é essa?

-Eu não sei... Snape disse que os efeitos já apareceram, mas sabe, eu ainda sinto um forte sentimento de amor por você, Mione. Como se não tivesse passado coisa alguma.

-Tudo bem, Rony. Estou mesmo precisando de um ombro amigo agora, o Draco no St. Mungus... Esse coma dele pode durar anos! Anos! Vem cá, preciso de um abraço seu, meu amigo.

Os dois se abraçaram. Harry e Gina arregalaram os olhos para Hermione. Rony mentira, e ela o perdoara? Ainda bem, ou algo terrível poderia acontecer.

-Mione... É verdade que eu te amo, mas compreendo perfeitamente que o que você e Malfoy sentem um pelo outro é um amor muito verdadeiro. Mas acredito que com ele nessa situação, você precise de alguém pra te acalmar, e pro que você precisar, eu estarei aqui. Vem, eu te levo pro salão dos monitores.

Os dois foram até o salão. Rony disse a ela:

-Se precisar de mim, é só me chamar, ok?

-Ok.

Ele saiu dali. Ela ficou sentada no tapete olhando o quadro de Draco e se pôs a chorar. Era horrível ficar ali sozinha. Ela foi andar pelo castelo, depois voltou ao salão e dormiu no sofá, olhando direto para o quadro de Draco.

Ela sonhou com ele. No sonho, ele dizia a ela que ia ficar tudo bem e que, não importasse o que acontecesse, ela ia sempre estar nas boas memórias dele, e ele, nas dela.

Ela acordou quando o dia já amanhecia, suando frio e chorando, o sonho pareceu ser tão real...

A vingança de Draco MalfoyOnde histórias criam vida. Descubra agora