O fim da era Hogwarts

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No dia seguinte, Hermione acordou ao lado de Draco, que ainda estava na mesma. Narcisa já estava acordada.

-Barbas de Merlin! Tenho que voltar para a escola!

-Hermione, calma! Tá tudo bem. Snape esteve aqui pela madrugada justamente perguntando por você, eu disse a ele para avisar que dormiu aqui ao lado de Draco e que assim que acordasse, iria ao castelo.

-Puxa, obrigada, Narcisa. Sabe, estive pensando no que me disse ontem... Eu tenho que tirar um pouquinho do foco da minha vida disso que tá acontecendo com o Draco, não seria esquecê-lo, jamais, seria mais... Pensar um pouco menos nele, minha vida ultimamente virou de cabeça pra baixo, ele não sai da minha cabeça por nem um minuto das 24 horas do dia... Só penso nele... Meus amigos até têm me dito que não sou mais a Hermione estudiosa que eles conheceram.

-Você pensar em Draco não é problema nem mal algum, minha querida. Você pode sim, pensar nele, mas pense também em você.

-Verdade. Obrigada, de coração, por me deixar vir aqui. Qualquer coisa que acontecer, me avise, por favor. Preciso ir.

-Claro.

Hermione deu um beijo na testa de Draco e tampou seu pulso esquerdo onde estava a marca negra para ninguém ver. Ela foi até Hogwarts.

-Hermione! Onde esteve?-perguntou Harry a ela no corredor para a aula de adivinhação.

-No Saint Mungus com Draco e Narcisa. Ai, Harry... Me dá um abraço... Eu quase me matei ao ver ele com os olhos fechados, sem poder fazer nada por ele...

-Fica calma. Você sabe o que é uma horcrux?

-É um objeto no qual um bruxo deposita parte de sua alma. Por quê?

-Dumbledore descobriu que Tom Riddle acabou criando seis horcruxes. Duas foram destruídas. Uma por mim...

-Por... Você?

-Sim. Lembra no segundo ano que eu te contei do que aconteceu na câmara? O diário de Tom Riddle era uma horcrux. E Dumbledore destruiu um anel que era do avô dele. Agora ele acha que achou mais uma, numa caverna.

-Uau... Incrível!

-É. E hoje à tarde, vamos buscar por ela.

No fim da tarde, Dumbledore e Harry foram até a caverna procurar a Horcrux de Voldemort. Naquela mesma noite, os comensais entraram no castelo, saíram destruindo tudo e colocando medo nos alunos.

Até que, quando o diretor e Harry voltaram da caverna com a falsa horcrux e com Dumbledore quase morto por uma poção, o diretor disse a ele:

-Me traga Severo, Harry. Severo.

Harry ia saindo dali quando ouviram passos.

-Se esconda. Harry.

Harry conseguiu correr até a sala de telescópios. Snape apareceu por ali. Harry estava sob a capa e desarmou Dumbledore, nem ele sabe porque fez aquilo, mas conseguiu dando a entender que Snape fora quem desarmara o diretor.

-Alvo... Eu sinto por ter que fazer isto.

-Severo... Ande logo com isto. Já que o menino Malfoy não pode, faça você!

-Avada Kedavra!

Snape e os comensais saíram dali.

Harry não acreditava no que acabara de ver. Dumbledore, estava morto. Ele saiu dali correndo atrás de Snape.

-Snape! Ele confiava em você! Estupefaça! Sectumsempra!

Snape revidou os dois feitiços de Harry.

-Você se atreve a usar o meu feitiço... Contra mim? É, Potter. Eu sou... O Príncipe Mestiço.

Snape saiu dali até a mansão Malfoy.

-Milorde. Está feito.

-Ótimo. Uma pedra a menos no meu caminho.

De volta a Hogwarts...

Hermione estava no salão comunal da Grifinória junto a Rony, Gina e os alunos do primeiro ani, quando Harry chegou ali.

-Harry!-Gina correu para ajudá-lo.

-Foi o Snape... Ele matou Dumbledore. Como ele pôde!

-É, a gente sabia.

-Sabiam? Do quê? Quem sabia?

-Eu, Gina e Hermione.-disse Rony.-Sabíamos que Malfoy é um comensal e que a tarefa dele era matar Dumbledore.

-O quê??

-Ouvimos a Mione e o Draco conversando um dia. Não te contamos porque sabíamos que você se sentiria assim. E depois, a Mione contou pra gente do voto do Snape, que você já tinha ouvido ele falar sobre e comentou com o Rony no Expresso.

-Tudo bem. Isso não importa agora.

-Hein?

-Gina, pode nos dar licença?

-Claro.

-Vamos pra torre de Astronomia.

Os três subiram.

-Dumbledore me deixou uma tarefa. E eu gostaria da ajuda de vocês dois.-disse Harry.

-Claro. Te ajudo, sim, vai ser até bom pra eu me distrair do que tá havendo com o Draco. Qual é a tarefa?

-Ano que vem, não vamos voltar pra Hogwarts.

-Como não? O que temos que fazer?

-Vamos caçar horcruxes. E elas podem estar em qualquer lugar desse mundo.

Os três se entreolharam.

-Aqui. Este é o medalhão de Slytherin. Não o verdadeiro. Foi roubado, este aqui é uma cópia.

-Posso ver?

-Claro, Mione. Pode abrir, tem um bilhete dentro.

Hermione leu o bilhete, que, no final, dizia:

"[...]Eu encaro a morte na esperança de que quando você encontrar seu oponente, você será mortal de novo.

R.A.B."...

-R. A. B.?

-Não tenho ideia. Mas seja lá quem for, está com o verdadeiro medalhão. E temos que encontrá-lo o mais rápido possível. Hermione... Se fosse o Draco que tivesse encurralado Dumbledore, você acha que ele teria conseguido?

-Não sei... Talvez sim, talvez não... Ele é um garoto forte, o Draco, mas tem certas para as quais ele se deixa cair sem ao menos tentar se levantar.

Fawkes, a fênix de Dumbledore, passou voando ao lado deles, deixando Hogwarts para sempre. Era como se fosse o fim da jornada dos três, mas o melhor, ainda nem havia começado.

A vingança de Draco MalfoyOnde histórias criam vida. Descubra agora