29-Descupas?

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Victoriano desceu e se trancou em seu escritório, ele suspirou pensando em tudo que estava lhe ocorrendo, primeiro perdeu a sua empresa e agora aquele infeliz ameaçava o seu casamento.

Alejandro: me chamou Victoriano?- ele entrou no escritório.

Victoriano: sim meu filho... quero que volte para a capital, preciso que negocie a venda dos produtos da fazenda.

Alejandro: como assim? Mais tudo que se é produzido na fazenda não é vendido para a processadora?

Victoriano: não mais... senti-se que tenho negócios a tratar com você- ele falou quase tudo para o filho ocultou apenas que tinha perdido tudo para Loreto o pai biológico dele, Victoriano
sabia que estava errado deveria contar esse detalhe e o garoto deveria escolher se queria ou não está próximo aquele maldito infeliz, mais algo dentro de se não aceitava perder o seu garoto aquele menino que dês do primeiro momento o conquistou o seguindo com adoração, lhe vendo como espelho e como o seu herói.

Alejandro: está bem amanhã mesmo irei para a capital... mais...- ele ficou pensativo- Victoriano as ações estão só no seu nome? Uma vez você tinha me dito que tinha passado algumas ações para outra pessoa- na época ele mesmo tinha lhe indicado isso assim que começou o curso na Universidade, ele indicou a Victoriano isso para valorizar as ações, ele disse que ele passasse as ações para uma das meninas.

Uma luz se acendeu na cabeça de Victoriano que sorriu para Alejandro e bateu nas costas dele.

Victoriano: obrigado pelo conselho meu filho, eu fiz isso sim, mais mesmo assim, quero que faça o que lhe pedi como lhe falei o novo dono não é meu amigo muito pelo contrário é o meu pior inimigo- ele falou com ódio nos olhos- vamos jantar.

Alejandro: vamos sim estou com fome- ele saiu com o pai e viu que as meninas já estavam sentadolas a mesa.

Alejandro: onde está a minha mãe?- ele sentou depois de ter beijado a cabeça de cada uma delas, amava as três e as protegia como se fossem suas irmãs de sangue.

Cony: fui ver a minha nana e ela disse que não ia descer para jantar que estava enjoada, eu mandei Jacinta levar algo para ela no quarto.

Victoriano torceu a cara sabia muito bem o que estava causando enjoos na sua esposa.

Alejandro: será que ela esta bem?- ele ia levantar mais Cony o puxou pelo braço.

Cony: ela está bem só disse que era um enjoo passageiro que já tinha tomado o remédio que o médico passou e que ia dormir, já estava até deitada- ela falou inocentemente.

Victoriano bateu com mão na mesa ela estava era se escondendo para não pertencer a ele, deveria está arrependida por ter aceitado esse casamento e agora que estava grávida não sabia como fugir ele ainda ameaçou a tê-la contra a sua vontade ela deveria lhe conhecer bem o suficiente para saber que ele jamais faria algo assim.

Cassandra: ai pai que susto.

Victoriano: desculpa minha filha acho que vi um inseto.

Diana: onde? Sabe que não os suporto- ela tremeu toda.

Cony: deixa de ser medrosa nem parece que nasceu no meio do mato.

Diana: não é por que nasci que tenho que gostar.

Alejandro estava pensativo queria ir ver como a mãe estava.

Cassandra: nossa nana está bem Ale... é algo passageiro se não fosse o nosso pai já teria subido correndo, não é papai?- ela falou tinha estranhado a atitude passiva do pai que nem ao menos comentou o fato da sua mulher que estava grávida está passando mal.

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