16-Minha namorada.

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E mais uma vez seria de forma errada não amava Débora e pelo contrário ninguém tinha a capacidade de lhe tirar da cabeça e do coração o amor a paixão e o desejo que sentia pela sua morenita, apenas ela e nenhuma mulher mais povoava seus pensamentos, ele com raiva por comprovar esse fato deu a mão para Débora pedindo os documentos sem nem mesmo a olhar e assinou tudo.

Victoriano: mais alguma coisa?- ele falou impaciente.

Débora sorria largo, esse imprestável iria ficar na ruína.

Débora: não coração... por hora é só minha vida.

Ela pegou a pasta e saiu, talvez sem casamento tivesse sido melhor assim ele se sentia culpado por ter a feito perder tempo e não desconfiaria dela.

Victoriano não conseguia se concentra no trabalho e na hora do almoço ele voltou para casa e teve uma desagradável surpresa Inês conversava animadamente com o maldito fazendeiro.

Inês estava em seus afazeres quando jacinta lhe avisou que tinha uma vista esperando por ela na varanda da casa.

Ela saiu para ver Jorge Luiz encima do seu cavalo a olhando com os olhos brilhando ao contempla-la.

Inês: olá Luiz como vai? Eu já ia ligar para agradecer as flores- ela se aproximou mais do homem que ainda estava em sua montaria.

Jorge: você gostou Inês?- ele respirou fundo, estava ali por um motivo, e só sairia com uma respostas.

Inês: eu adorei a tempos não ganhava rosas.- ela sorriu para ele que ficou mais encantado ainda com um sorriso tão lindo e franco.

Jorge: eu vim aqui por que...

Ele foi interrompido pela chegada de Victoriano que já sabia muito bem o que ele ia dizer, ele ficou próximo a Inês e cruzou os braços em uma pose intimidante.

Victoriano: o que faz em minha fazenda Jorge?- ele falou grosso demostrando toda a sua contrariedade com a presença do fazendeiro que tinha a audácia de mandar flores para a sua mulher.

Jorge tossiu com raiva estava na cara de Victoriano que ele queria a seu bela morena, mais se ele tinha ficado todos esses anos ao lado dela e não tinha visto as suas qualidades ele tinha notado a primeira vista e não ia se deixar intimidar pela presença desse homem que foi um cego em não ver a linda e encantadora mulher que tinha ao seu lado.

Jorge: vim convidar Inês para jantar em minha fazenda hoje, quero apresentá-la a minha filha e a minha mãe que ficaram curiosas de tanto que me escutaram falar da minha bela Inês.- ele sorriu para Inês.

Inês olho para o lado encarando Victoriano que sorriu cínico passou a mão no bigode.

Victoriano: e com que intuito você convidou minha namorada para jantar fora?- ele falou erguendo uma sobrancelha olhando para seu rival.

Inês arregalou os olhos e virou o rosto para o lado dele, ele assumiu um relacionamento publicamente com ela?

Jorge respirou fundo tentando não se deixar abalar pelo que ouviu da boca do homem que estava se mostrando claramente um rival.

Jorge: pelo visto essa notícia pegou sua namorada- ele falou a palavra namorada com cinismo- de surpresa também.

Victoriano bufou de raiva ele estava duvidando de sua palavra? Pois bem o maldito fazendeiro estava pedindo e ia ver que Victoriano Santos não brincava em serviço.

Victoriano: dúvida da minha palavra Jorge?- ele sorriu de lado- não que eu deva satisfações a você mais essa eu faço questão de dá.

Ela se aproximou de Inês a puxou delicadamente pela cintura olhou nos olhos dela para logo depois seu olhar se desviar até a boca rosada ele aspirou o perfume que o mantinha cativo e enamorado e sua boca tocou a dela que já conhecia esse roçar e se abriu ansiosa pelo beijo dele a respiração ficou ofegante e ela fechou os olhos ansiosa pelos beijos dele.

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