Voltando a Amar. (Revisando)

3° Bernardo.

*Marcelo*

-Sou eu Bernardo.-diz o homem que estava sangrando.
-Be... Bernardo?-digo não entendendo nada.
-Oxe quem é esse cara?-João pergunta e no mesmo instante me viro para ele e o repreendo.
Conseguimos escutar sirenes, como a porta estava aberta, os paramédicos entraram e o levaram para à ambulância.
Quando estávamos atrás para entrar na ambulância nos perguntaram.
-São parentes dele?
- Sim...-eu e Luísa respondemos ao mesmo tempo, infelizmente descordamos na resposta.
-Não...
-Ele é meu irmão e ela minha namorada.-eu senti as chamas dos olhos de Luísa focados em mim.-Ok..., mas por que a pergunta?-eles fecham a porta e me olham.
-Ele perdeu muito sangue, precisamos fazer uma transfusão.-diz o paramédicos. Eu e Luísa nos encaramos, parece que ela sabia que eu ia me ferrar por ter mentido.-Temos 50% de chance do sangue de vocês serem iguais, o seu é O+?
-Não-respondo rápido.-Luísa?...-olhei para ela no mesmo instante, não sabia se esse era seu tipo sanguíneo, mas esse não era o pior, o pior será, se for, ela tem pavor de agulia.
-Si...sim.-Luísa diz tremendo de medo.
O paramédico pegou seu braço e fez todo procedimento para retirar o sangue.
-Isso vai doer muito?-ela diz intercalando o olhar entre eu e o o paramédico.
-Um pouco, mas...-eu o interrompo.
-Mas eu estou aqui, com você.
Assim que a transfusão começa, Luísa pega em minha mão, juro que ela apertou tanto que ficou até marcado. Quando chegamos ao hospital Luísa me fez dizer a verdade para a enfermeira, até que a moça foi tranquila comigo, ela disse as seguintes palavras.
-Isso acontece diariamente, não se preocupe, mas o que vocês são dele afinal?
-Apenas colegas, mas ele foi até minha casa pedir ajuda, tudo indica que quem fez isso como ele estava aos redores da minha casa.-antes que eu pudesse dizer algo Luísa entrou na frente e respondeu a enfermeira.