21° Sera?

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A viagem estava com um clima bem romântico, para quase todos.

*Luísa*

É o terceiro dia, eu e Marcelo estamos melhor do que nunca, eu sei que os outros também, Poliana está super bem nesse relacionamento com Eric, o que me deixa mais calma.
A Ruth Goulart disponibiliza um mês e meio de férias, e já estamos na quinta semana o que está desanimado as crianças.
Hoje resolvemos não ir para praia, e sim ficar na piscina.
-O que aconteceu?-Sophie me pergunta ao mer meu desanimo.
-Estou bem!-digo.
-Vem, vamos entrar na água.-Sophie me puxa para levantar.
-Eu não posso entrar na água.-digo voltando a sentar.
-Não esquenta com isso, eu sei o que fazer.
-Acontece que está atrasada, não quero arriscar de entrar e... Você já sabe.
-Atrasa quanto?
-Duas semanas.
-Tem certeza que não é outra coisa?
-Como assim?
-Você e o Marcelo já...?
-Não... Quer dizer sim, mas eu não estou grávida.
Na minha mente veio aquele dia, eu tomei os remédios?
Será que eu? Não, eu não posso estar grávida.
Naquele momento eu levantei rapidamente e fui correndo até o quarto.
-Lu!-ouvi gritarem meu nome enquanto eu corria.
Ao entrar no quarto eu tranquei a porta, não queria mostar minha fragilidade.
-Lu abre a porta meu amor, me diz o que aconteceu.-ouço Marcelo dizer. Em seguida duas vozes femininas começam a descutir com ele.
-Marcelo deixa que a gente fala com ela.-Joana diz, então ouço os passos de Marcelo ficarem mais baixos até não escuta-los mais.
-Lu... Abre a porta, somos nós a Cláudia e a Joana.
Me levanto e assim que abro a porta elas me abraçam, volto a fechar a porta e tranca-la.
-O que aconteceu Lu? Você estava bem, e do nada saiu correndo.-Joana diz enxugando minhas lágrimas.
Eu poderia estar lutando com isso da mesma forma que uma adolescente inconsequente, mas eu realmente tenho medo de estar grávida, porque se for assim, eu não vou saber ser mãe, mal consigo cuidar da Poliana, imagina de um bebê.
-Então o que está acontecendo?-Cláudia insiste.
-Eu... Eu acho que estou grávida.-essa palavras soaram falsas ao sair da minha boca, eu talvez esteja grávida, mas não quero acreditar nisso.
-Como assim? Quando isso aconteceu?-Joana pergunta.
-A primeira vez? No aniversário de Marcelo.-digo.
-Mas como você sabe?-Cláudia pergunta.
-Eu não sei, mas...-escuto baterem na porta.
-Sou eu Luísa, a Sophie!-ouço ela dizerem.
Me levabto e abro a porta para que ela entre.
-Me desculpe não queria te assustar, apenas...-a interrompo.
-Você não me assustou! Pelo contrário, isso nunca passou pela minha cabeça, mas tem grandes chances de ser verdade.

Voltando a Amar. (Revisando)Onde histórias criam vida. Descubra agora