*Luísa*
Eu estava com uma dor imensa, não lembrava de nada da noite passada, meu celular estava em uma mesa, ao lado de uma cama de casal que eu me encontrava deitada, me levantei quase caindo novamente, olhei para os lados e não reconheci onde estava, minha visão estava meio embaçada, vi algo rosa passando na minha frente, devo estar alucinando.
Passou-se alguns minutos, eu estava mechendo no celular a procura de pistas de ontem a noite, foi quando me deparei com a seguinte mensagem "SOS" quando fui ver para quem eu havia enviado, fui interrompida por uma voz.
-Que bom que você está melhor.
-Pendleton!?-digo confusa.
-Por que o espanto?
-Não lembro de nada de ontem a noite, muito menos o porquê estou aqui.
-Você estava em uma balada, um homem tentou te embebedar e provavelmente te causar uma Overdose, então você me mandou uma mensagem pedindo socorro e a localização do lugar, eu fui te ajudar, mas quando vi sua situação, achei melhor traze-la para cá.
-Uau! Eu realmente não lembro de nada. Agora me diz, por que foi me ajudar?
-Por mais que você me veja assim, eu não sou um monstro.
-Obrigada, mas preciso ir.
-Eu te dou carona.
-Pendleton minha casa é do lado da sua.
-Quem disse que você está na minha casa?
-Não estou?
-Não.
-Então onde estou?
-Isso não vem ao caso, vem, eu preparei um café, é aparente que você precisa.
Relutei um pouco, mas acabei aceitando, ainda não acredito que o Pendleton esteja fazendo isso, mas talvez eu esteja equivocada ao julgá-lo como um monstro.
Ele foi bem legal e atencioso, fez um café da manhã robusto, ou seja, torradas, pão de queijo, bolo, frutas e etc, ah é claro, café preto.
-Você que fez?-pergunto saboreando um pudim, sim um pudim também.
-Sim, mas tive a ajuda da Sara.
-Sara? Quem é Sara?
-Sara vem cá.
Talvez eu não tivesse alucinado, realmente era uma bola rosa. VOADORA.
-Que merda é essa?-me afasto assustada.
-Calma, é uma ferramenta, não trás risco algum, eu a controlo.
-Ok!-me sento na cadeira ainda assustada.
-Será que podemos ir agora?
-Já terminou de comer?
-Sim.
-Então vamos.
Eu estava o seguindo, mas foi quando passei em frente um espelho e me deparei com a roupa que vestia.
-Você que me vestiu?-pergunto ap perceber que estou utilizando a roupa de um homem.
-Na verdade foi a Sara.
-Mas você não a controla?
-Sim, eu dou as ordens e ela faz, só isso.
Voltei a segui-lo, realmente não estavamos perto de casa, antes de irmos para casa, ele parou na Onze, um pouco antes de sair do carro ele disse:
-Eu volto em dez minutos, pode ligar o radio se quiser.
Ele sai me deixando sozinha no carro, aquele silêncio, eu acabei cochilando... Sim eu pudia ligar o radio, mas não estava com paciência para ouvir música.
Quando acordei Pendleton estava ligando o carro, vendo ele resolvo quebrar o silêncio com perguntas:
-Quanto tempo durmi?
-Quanto tempo eu falei que demoraria?-ele responde com outra pergunta.
-Eu durmi por dez minutos? Pareceu muito mais.
-Sempre parece.
Não entendi muito bem o que ele falou, mas o Pendleton sempre tem esses misterios dele.
Assum que chegamos, ele me acompanhou até a porta, quase um legítimo cavalheiro.
-Obrigada de novo, nunca imaginaria que você iria me salvar.-digo.
-Luísa... Por que você me vê assim?
-Oi?
-Eu não sou um monstro, e você me trata como um.
-Pendleton, não é que você seja um monstro, nós apenas não nos damos bem.
-Hoje consiguimos conversar normalmente, se eu fosse um monstro, você acha que eu deixaria a Poliana ir em casa falar dibre Deus?
-Não... Talvez você seja um homem ruim, apenas fechado.-sorri.
-Talvez eu saja só um homem triste.-ele olhou fixamente para mim, só teve um problema.
Nós tivemos essa trooca de olhares. Sim, com o Pendleton. Eu estava encostada na porta, só sei que cai para trás, e escutei uma voz.
-Dona Luísa! A senhora está bem?-Nanci perguntou.
-Aham... Aí.-digo me levantando.
-Se você está bem eu já vou indo.
Pendleton me deu um abraço e saiu.
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Voltando a Amar. (Revisando)
FanfictionDepois que Luísa se apega a sua sobrinha, o mundo volta a ser colorido, e Poliana trás cores novas para a vida das duas, e Marcelo é um bom exemplo disso, pois Luísa e Marcelo a de se entender... Com a forcinha de seus amigos e familiares. Enquanto...