Voltando a Amar. (Revisando)

42° Encontro de Casais.

*Marcelo*

-Olha lá, quer dizer que vocês voltaram?-João disse.
Eu demoro muito para entender as coisas, dessa vez não foi diferente. Por que a Poliana e o Eric estão fazendo com a Filipa e o João... Ahh!
-Sim João, estamos juntos!-Luísa respondeu e depois deu um beijo na minha bochecha.-Agora porque voce e a Filipa estão de mãos dadas?
-É porque... É porque.-João enrolou, em seguida ouvi Filipa cochichar em seu ouvido.
-Falo logo João.
-Não foi assim que eu planejei contar.-João fala em seguida leva um tapa fraco nas costas.-Ok, vou dizer, eu e a Filipa estamos juntos.
-Isso esxplica o motivo de vocês ficarem se engalfinhando na sala.-digo e dessa vez eu levo um tapa, um tapa da Luísa.
-Meus parabéns.-ela disse.
-Ei por que vocês não vem jantar com a gente? Estamos fazendo um encontro de casais!-Poliana diz e todos os outros "adolescentes" a encaram.
-O bichinha esse é um encontro de casais, com eles juntos vai virar passeio em família.-João diz emburrado.
-Ei nós também somos um casal, iríamos ficar com vocês da mesma forma que com os nossos amigos, mas como os mocinhos não querem, vou levar a Lu para um restaurante chique.-digo e vejo a reação de Luísa, ela estava rindo, em silêncio, da minha resposta.
-Ah se for assin... Eu não ligo tio.-Filipa disse, os outros também aceitaram, alguns foi mais fácil que outros.
-Bom então vamos.-Luísa diz.
Como eu e a Luísa íamos pagar, fomos em um restaurante mais romântico, pedimos para um garçom uma mesa para seis, eles estranharam, um encontro de casais... Dois deles são crianças.
Sentamos e pedimos, ao perceber o silêncio Luísa resolveu perguntar:
-Vocês querem que a gente mude de mesa?
-Por que?-Poliana perguntou.
-Vejo que estão meio constran-gidos, vocês não falaram nada, nem entre si.-Lu respondeu.
-É que isso é estranho.-João disse.
-Bom fiquem a vontade, nós não vamos ligar.-Luísa encerrou dizendo isso, em seguida os pratos chegaram e as crianças ficaram mais relaxadas.
Eu e Luísa nos beijamos algumas vezes e eles nem ligaram, pois agora estavam conversando entre si:
-Criança nós vamos lá fora mais já voltamos.-digo e puxo Luísa para sair da mesa.
Nós andamos até a parte de fora do restaurante, eu queria privacidade, por mais que as crianças nos vissem pela parede de vidro do local, ele não nos escutavam:
-Meu amor...-me viro para a Lu.-Eu só queria pedir desculpas, novamente eu não acreditei em você eu deveria ter...-ela interrompe.
-Marcelo, não se preocupa... No passado eu fiquei brava porque não soube lidar com o que aconteceu, mas agora eu entendo... A Débora não ia desistir até nos separar, mas agora a polícia está atrás dela, sem preocupações, vamos apenas recomeçar.-ela me abraçou de lado, ao sentir sua pele gelada a entreguei minha jaqueta.
-Aqui... Ah, eu sou quero te lembrar.-viro em sua frente.-Eu te amo.
-Eu também te amo.
Entrelacei uma de nossas mãos e com a outra a puxo pelo queixo para iniciarmos um beijo. Toda vez que sinto o doce dos seus lábios, você me enlouquece, você tem o dom de me deixar doido, doido por você.
Nem sei por quanto tempo ficamos lá, pareceram horas, mas sei que não foram, tinha um banco ali do lado, sentamos e continuamos com nossas carícias, ainda dava para as crianças nos verem.
Eu e Luísa continuamos nos abraçando eu sentia seu corpo com a minha jaqueta mas não liguei. Ela é tão linda, com certeza. a mulher da minha vida, eu não vou deixar que ninguém, nem mesmo a Débora nos separe novamente, eu a amo não vou deixar que prejudiquem a minha doce Luísa.
Fomos interrompidos por Eric, Poliana pediu que ele viesse avisar que o restaurante ia fechar. Pelo visto ficamos la por horas, tudo bem que esse restaurante fecha as dez.