49° Antes do Casamento.

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*Luísa*

Hoje é exatamente dia 14 de Março, eu sai da Onze, fui trabalhar na galeria da Glória, mas hoje nenhuma de nós duas estamos lá, hoje é a ultima prova do vestido, como o horário bateu, Filipa e Poliana nos acompanha-ram:
-Tia você está linda... Uma princesa!-Poliana disse.
-Tá muito bonito mesmo!-Filipa concordou.
Glória concordou com a cabeça enquanto lágrimas escorriam em seu rosto:
-Pelo visto não sou a única emocionada!-digo, pelo espelho podia ver só Glória chorando, mas quando virei vi que Poliana também estava.-Por que você está chorando?
-Eu estou emocionada tia.-ela respondeu e eu a abraçei.
Eu tirei o vestido coloquei em uma capa e colocamos no carro:
Eu deixei Poliana e fui levar Filipa, para a nova casa... Como o Roger está pobre, eles estão morando na antiga casa do Marcelo.
A Filipa entrou, quando me virei, para o carro tinha um homem, ele pôs a mão sobre a minha boca impedindo que alguém escutasse meus gritos.
Quando consegui ver onde estava me assustei, era a Ruth Goulart. Sabe aqueles filmes de ação, onde o personagem está preso em uma cadeira, amordaçado... Só tinha uma coisa para complementar... Eu escutei alguém carregar uma arma atrás de mim, tudo endica que esta apontava para minha cabeça.
-Quem diria... Você vai passar seu casamento presa a uma cadeira, com risco de ser morta, mas meu plano é melhor, todos iram pagar!-eu reconheci aquela voz... Débora!
-Você não estava presa?-pergunto.
-Não, não me acharam, mas fique tranquila, depois de matar você o Marcelo e aqueles pirralhos... Eu me entrego.-ela veio para frente de mim com um sorriso sínico.
Minha garganta ficou seca... Ela, não ia tocar nas crianças ou no Marcelo:
-Deixe-os em paz...
-Como é ingênua, o que vai fazer contra mim?
Ela soltou um outro sorriso sínico, veio com saco combrindo minha cabeça.

*Marcelo*

Eu cheguei em casa, umas oito horas da noite, estranhei a Luísa não estar, mas como não vi o seu carro deduzi que ela estava resolvendo coisas do casamento...
Quando encontrei com a Poliana, ela me disse que a Luísa havia ido levar a Fi e já voltava, eu fui até lá e encontrei o carro aberto... Agora estou preocupado. Toquei a campainha e Filipa atendeu, perguntei a ela se Luísa estava e ela disse que a Lu a deixou e foi embora...
Comecei a ligar para minha mãe e as amigas da Luísa, ninguém sabia dela... Eu resolvi ligar para a polícia... Estavamos todos a sua procura.
Meu celular apitou indicando novas mensagens... Era um número desconhecido, mas tinha a seguinte mensagem "Não se preocupe, estamos onde tudo começou".
Onde tudo começou? É claro que quem mandou a mensagem estava com a Luísa, mas... Onde tudo começou? Quem está com ela?
Falei com Sophie, Durval e Iuri, eles sugeriram que fossemos até onde eu e a Lu nos conhecemos, Ruth Goulart.
Estava tudo fechado, mas graças ao João, sei uma outra entrada, Durval ficou para fora, caso tivessemos que chamar a polícia.
Nos dutos pudemos ver claramente, Débora estava com a Lu.
Estava ela e um outro homem, no momento avisamos Durval por mensagem e ele ligou para a polícia.
Era aquele namorado da Débora, mas estavam armados resolvi não agir, esperar os polícias era mais sensato, lógico... Isso foi antes de apontarem uma arma para a Luísa.
Iuri tentou me segurar, mas não consiguiu, eu fui até a sala e automaticamente a arma foi apontada para mim:
-Quem diria, eu sabia que você viria...-disse Débora com aquele olhar maligno.
-Solta ela!-digo.
-Vai fazer o que em?-o homem se aproximou.
-Você não é o tio do Hugo?-perguntou Iuri. Ele apenas ficou quieto.
-Débora solte a Lu, eu fico no lugar dela.-digo.
-Marcelo eu não estou passando bem!-Luísa disse.
-Eu vou te tirar daqui.-tento confortá-lá com essas palavras.
-Não tenha tanta certeza!-Débora carregou a arma e mirou na Lu.
No momento do disparo, utilezei meu corpo para proteger o de minha amada, senti uma dor horrivel.
Vi Iuri ir para cima de Débora e pegar a arma, apontando para o homem, enquanto Sophie segurava Débora até os polícias chegarem, por sinal já se ouvia as sirenes do lado de fora.
Mesmo ferido consigui soltar a Luísa e tirar sua mordaça:
-Você está bem? Achei iríamos morrer!-ela diz e me beija.
Apenas a abraçei, mesmo sentindo dor a abraçei forte, ambos precisavam daquilo.





Voltando a Amar. (Revisando)Onde histórias criam vida. Descubra agora