𝔇𝔬𝔦𝔰: 𝔱ã𝔬 𝔩𝔬𝔲𝔠𝔞 𝔮𝔲𝔞𝔫𝔱𝔬

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Acordo e vou fazer as tarefas da casa, que sim, se eu não fizesse era expulsa.
—— Nora! Pega uma aspirina pra mim, meu anjo. E é pra ontem! - grita a vaca da Maryn. E me pergunto o quanto ela chegou a beber. Reviro os olhos e deixo a aspirina na cabeceira dela. E, de antecedência, faço o mesmo com a Johana. Se bem que em questão de demência, ela nem precisava beber para tanto...
Faço o café, e logo entra a madame Lúcifer na cozinha, me dando um tapa forte nas costas por colocar pasta de amendoim no café da Johana. Reviro os olhos, mania minha, e me arrependo, já que logo levo um tapa na cara.

——- Faça direito, ou simplesmente não faça, minha querida. Eu faço o favor de te deixar morar aqui, em vez daquele hospício com a sua avó, já que você é tão louca quanto aquela velha desgraçada! Então, ou você tira essa roupa, vai colocar um avental e limpar a casa direito, ou você vai pra rua.- grita a megera

—— Não ouse falar assim da minha avó! Ouviu? Por que ela já está sofrendo naquele hospício por SUA causa. Meu amor, você não enxerga que sem mim você não é NADA?! Nem uma louça você lava, e ainda vem ME cobrar? Quer saber, eu vou embora mesmo, acho que os loucos são mais gentis que você.- digo, praticamente cuspindo na cara dela.

—— Mamãe! Não deixa ela fazer isso! Quem é que vai lavar minhas roupas?- fala Maryn
—— E arrumar nosso quarto? - diz Johana
—— Fazer nosso dever de casa?
—— cozinhar?!
—— Lavar a louça?
—— Varrer a casa?
—— Cuidar dos ratos?! Aí não mãe! Ratos não - treme Johana só de pensar.

Me retiro, pego minhas coisas e espero anoitecer para sair de casa.


Desculpa o capítulo pequeno gente, mas eu achei melhor dividir em dois k

𝐃𝐀𝐑𝐋𝐈𝐍𝐆.Onde histórias criam vida. Descubra agora