𝔖𝔢𝔱𝔢: 𝔢𝔰𝔠𝔬𝔫𝔡𝔢-𝔢𝔰𝔠𝔬𝔫𝔡𝔢

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Pressionando seus lábios com força e em um ritmo lento, ele tira meu ar por alguns segundos e depois se afasta lentamente. Saindo um pouco de perto de mim, mas ergo meu corpo e o alcanço. Dessa vez, realmente o beijando.
Depois de alguns segundos, ele para o beijo e deposita ali um selinho. E antes mesmos protestar, ele se deita ao meu lado, dizendo mil desculpas, de como eu poderia ter febre ou algum efeito colateral do canto da sereia.
Mal sabe ele, que eu já estava tendo. Pois, quando ele se virou, eu o abracei por trás, com um fogo que nem sei de onde eu tirei.
Aquela era eu mesma?

...

Acordo e Pan já não estava mais ali. O que, confesso, estranhamente me incomodou um pouco.
Me levanto da cama, agora, já mais disposta. Me arrumo, e me dirijo até a cozinha. Dessa vez, levo um susto. Estavam todos lá, na mesa.
-- Bom dia, mãe! - me cumprimentam.
-- Bom dia...
E me puxaram pra me sentar após um " papai senta daquele outro lado, e você aqui", e eu só pude concordar com a cabeça.
E realmente. Era uma mesa grande, longa, e muitos garotos já estavam ali. Segui meus olhos e vi Petter, do lado oposto, me fitando com seus belos olhos.
Hummmm... tá né.
Conversávamos sobre coisas aleatórias, até que Dom diz:
-- Mãe Nora, vai brincar de esconde-esconde com a gente mais tarde? - pede, com os olhinhos suplicantes.
-- Vou- suspiro.
Ele comemora com um sorriso e, animado, volta a comer.De pouco em pouco, eles vão acabando e se retirando da mesa, e logo faço o mesmo.
Sigo até meu quarto, e coloco uma roupa confortável - calça legging preta e uma blusa de alça amarela com um leve decote- e me deito na cama para ler um livro qualquer que desejo ( com o pozinho ) e vem na minha cabeça.

...

Acordo com uma gritaria do caramba. Eh, eu nem percebi que estava dormindo.

-- Hora do jogo, mãe!

𝐃𝐀𝐑𝐋𝐈𝐍𝐆.Onde histórias criam vida. Descubra agora