𝐃𝐀𝐑𝐋𝐈𝐍𝐆.

⳹𝒗𝒊𝒏𝒕𝒆 𝒆 𝒄𝒊𝒏𝒄𝒐⳼

𝑷𝒆𝒕𝒕𝒆𝒓 𝒑𝒂𝒏

Acaricio o quadril da deusa enquanto ela dormia. Deusa. Sorrio. Eu iria chamá-la assim agora, era definitivamente a definição correta, se não exata, do que ela era. Levo meus pensamentos longe, e apesar de evitar pensar, acabo me lembrando de Nora beijando Gaull e inevitavelmente a raiva me consome.
Ele devia ter superado. Devia e não o fez. E agora isso o consome, de tal forma de o levar a fazer o que fez.
Isso não mudava nada. Não era desculpa pra agir de tal maneira.
Mas... QUE PORRA FOI AQUELA? Simplesmente deplorável. Eu estava com ela literalmente do meu lado, amena e sem brigar, e quando pisquei ela já estava nos braços daquele verme. Eu ouvi o barulho alto da minha cara indo ao chão e me pergunto se alguém mais ouviu.
Por Deus, o que se passava na cabeça dela? Às vezes eu achava que os Darling têm cabeça demais pra certas coisas, e pra outras, parece que a esqueceram em algum lugar. Poderia ter puxado Wendy um pouco menos? O universo agradeceria, e a cicatriz no meu braço também.
Suspiro. Já uns arranhões nas costas... destas eu não podia reclamar. A imagem me vem clara, como se eu a tivesse pintado e a colocado em uma moldura no salão principal da minha mente, onde eu me orgulharia de passar e ver. A Darling pressionando seu corpo contra o meu enquanto gemia meu nome no meu ouvido.
Sem pensar.
Não iria querer que ela acordasse e me pegasse de pau duro de novo.
E quando ela acordasse? Eu a faria se sentir como uma rainha, a ué realmente era, e...
Ela murmura alguma coisa, preguiçosa em meio ao meu abraço. Depois de ficar uns segundos olhando para o nada, fazendo teorias da conspiração e acordando, ela se vira para mim. Sorri com aquele sorriso juvenil e ao mesmo tempo, malicioso:
-- Bom dia.- fala
-- Bom dia, linda- beijo sua testa e a puxo pro meu colo. Posso sentir sua reação ao esbarrar em meu membro no processo.
Ela ri.
-- Tá me chamando de linda por que eu transei com você?- ela passa a ponta do dedo suavemente pelo meu abdômen.
Franzo o cenho. Ela é impossível.
-- Não, você realmente é linda- puxo sua boca para um beijo suave, como se para mostrá-la o quanto é mesmo.
-- Ah, imagino. O jeito que você me chamou de " minha cachorra" naquela segunda vez ontem à noite deve ser isso mesmo- ela começa a rir.
Meu Deus.
-- Você também não fez sutis demonstrações de afeto enquanto me pedia pra foder você- aperto sua bunda.
Ela para de rir.
Não, não tinha sido nada sutil.
Eu rio da sua expressão e ficamos minutos ali, só aproveitando o momento, vez ou outra nos beijando.
-- Tá com fome?- pergunta.
" uhum", falo, beijando seu pescoço. Ela sorri maliciosamente e leva sua mão até meu pau, acariciando a cabeça. Sem nem perguntar ela toma meus lábios pra ela e me masturba enquanto me beija. Estremeço sobre seu toque.
Quando vemos, ela já está deitada sobre a cama novamente enquanto minha boca está na sua intimidade, a beijando em lugares que ela não imaginaria.

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Depois de terminar o que tínhamos começado, vamos até a cozinha e tomamos café da manhã, de novo. Combinamos de ir na praia mais tarde e eu me despeço, já que teria que ir na sede.
Mas acabo enrolando, não conseguindo me afastar dela, e ela praticamente tem que me enxotar da toca pra eu ir fazer o que tiver que ser feito. ├┤├┤├┤├┤├┤├┤├┤├┤├┤├┤├┤├┤├┤├┤├┤

𝑵𝒂 𝒔𝒆𝒅𝒆

Xingo alto enquanto vejo mais uma vez Kevin errar o alvo com o arco, no campo de treinamento do oeste. Ele nem chegava perto do centro. Saio de perto dos visores encantados da direção central e vejo uma movimentação indo em rumo ao norte... Me aproximo para ver mais perto.
Eu estava mesmo vendo aquela cena? Que caralhos era aquilo?!
O ódio me corrompe, e forço meus pés a levantarem voo, a espada já em minhas mãos.
Implorava pra ser usada.